análise do perfil pneumofuncional dos trabalhadores de ... - Unama
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Porém, nas serrarias a poeira expõe diretamente to<strong>do</strong>s os serra<strong>do</strong>res, circuleiros e<br />
<strong>de</strong>stopa<strong>do</strong>res e, indiretamente to<strong>do</strong>s os trabalha<strong>do</strong>res (PIGNATI; MACHADO, 2005).<br />
De acor<strong>do</strong> com o Ministério <strong>do</strong> Trabalho e Emprego (2008), as funções citadas a cima<br />
são assim <strong>de</strong>scritas: o serra<strong>do</strong>r serra a ma<strong>de</strong>ira em peças <strong>de</strong> diâmetro, comprimento e<br />
espessura variáveis, utilizan<strong>do</strong> diversos tipos <strong>de</strong> serras, para obter vigas, caibros, ripas e<br />
tábuas; o circuleiro opera uma serra circular múltipla provida <strong>de</strong> lâminas, controlan<strong>do</strong> seus<br />
dispositivos <strong>de</strong> coman<strong>do</strong>, a fim <strong>de</strong> obter ripas para confecção <strong>de</strong> móveis e esquadrias; e o<br />
<strong>de</strong>stopa<strong>do</strong>r opera uma serra circular <strong>de</strong> lâminas múltiplas, regulan<strong>do</strong> seus mecanismos e<br />
acionan<strong>do</strong> os coman<strong>do</strong>s, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aparar e esquadrejar as bordas <strong>de</strong>siguais <strong>do</strong>s<br />
toros ou pranchas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira.<br />
Segun<strong>do</strong> Leal (2005), beneficiar a ma<strong>de</strong>ira, na maioria <strong>do</strong>s casos significa enfrentar<br />
agentes agressivos com altas temperaturas, ruí<strong>do</strong>s, produtos químicos, baixo nível <strong>de</strong><br />
iluminação, poeiras, entre outros, bem como riscos à saú<strong>de</strong> que está associada ao estresse que,<br />
embora não causem <strong>do</strong>enças profissionais, aumentam a variabilida<strong>de</strong> psicológica e certamente<br />
contribuem para o enfraquecimento da saú<strong>de</strong> <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res.<br />
2.2 PÓ DE MADEIRA<br />
O pó <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira é entendi<strong>do</strong> como um complexo <strong>de</strong> substâncias, cujo teor varia <strong>de</strong><br />
acor<strong>do</strong> com a espécie da árvore e sua localização geográfica. É forma<strong>do</strong> principalmente, por<br />
celulose e lignina (BAHIA, 2001).<br />
O pó <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira é produzi<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> as máquinas e ferramentas são usadas para cortar<br />
ou formar material (MEO, 2004).<br />
Para Lange (2008) o pó <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira consiste <strong>de</strong> pequenas partículas, resultantes <strong>de</strong><br />
várias formas <strong>do</strong> processamento <strong>de</strong>sse material. Tipicamente, as partículas são mais longas <strong>do</strong><br />
que largas, varian<strong>do</strong> muito em tamanho <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o processo realiza<strong>do</strong>. A poeira<br />
produzida por ma<strong>de</strong>iras duras ten<strong>de</strong> a ser composta por partículas menores <strong>do</strong> que aquela<br />
proveniente <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iras leves.<br />
A concentração <strong>de</strong> pó é variável, uma vez que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong> processo produtivo.<br />
Observa-se uma gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pó, mesmo naquelas indústrias que possuem sistemas<br />
<strong>de</strong> canalização com ar comprimi<strong>do</strong> (LEAL, 2005).<br />
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