análise do perfil pneumofuncional dos trabalhadores de ... - Unama
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2.7 PROVAS DE FUNÇÃO PULMONAR<br />
Segun<strong>do</strong> Levitzky (2004), o volume <strong>de</strong> gás nos pulmões <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> o tempo to<strong>do</strong>, da<br />
mecânica <strong>do</strong>s pulmões, da pare<strong>de</strong> torácica, e da ativida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s músculos inspiratórios e<br />
expiratórios. O volume pulmonar em qualquer conjunto específico <strong>de</strong> condições po<strong>de</strong> ser<br />
altera<strong>do</strong> por processos fisiológicos normais ou patológicos. A padronização das condições nas<br />
quais os volumes pulmonares são mensura<strong>do</strong>s permite que sejam realizadas comparações<br />
entre indivíduos ou pacientes. O tamanho <strong>do</strong>s pulmões <strong>de</strong> um indivíduo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua<br />
altura, peso, ou da área <strong>de</strong> superfície corpórea, assim como <strong>de</strong> sua ida<strong>de</strong> ou sexo.<br />
Consequentemente, os volumes pulmonares <strong>de</strong> um paciente são habitualmente compara<strong>do</strong>s<br />
com da<strong>do</strong>s em uma tabela <strong>de</strong> volumes pulmonares “previstos” <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a ida<strong>de</strong>, sexo e<br />
tamanho corpóreo.<br />
Dias et al (2000) afirmam que a espirometria é a prova <strong>de</strong> função respiratória mais<br />
simples e importante na clínica pneumológica. Determina volumes pulmonares estáticos,<br />
dinâmicos e capacida<strong>de</strong>s (soma <strong>de</strong> <strong>do</strong>is ou mais volumes), com exceção <strong>do</strong> volume residual. E<br />
ainda, para Pereira (2002) a espirometria é um teste que auxilia na prevenção e permite o<br />
diagnóstico e a quantificação <strong>do</strong>s distúrbios ventilatórios. A espirometria <strong>de</strong>ve ser parte<br />
integrante da avaliação <strong>de</strong> pacientes com sintomas respiratórios ou <strong>do</strong>ença respiratória<br />
conhecida.<br />
A espirometria me<strong>de</strong> volumes e fluxos aéreos, principalmente a capacida<strong>de</strong> vital lenta<br />
(CVL), capacida<strong>de</strong> vital forçada (CVF), o volume expiratório força<strong>do</strong> no primeiro segun<strong>do</strong><br />
(VEF1) e suas relações (VEF1/CV e VEF1/CVF). Pela variabilida<strong>de</strong> observada em diferentes<br />
países, valores <strong>de</strong> referências nacionais <strong>de</strong> normalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem ser preferi<strong>do</strong>s, especialmente<br />
se os testes são feitos para <strong>de</strong>tecção precoce <strong>de</strong> <strong>do</strong>enças, exposição ocupacional e avaliação <strong>de</strong><br />
incapacida<strong>de</strong>s. Testes espirométricos para indivíduos aparentemente saudáveis em grupos <strong>de</strong><br />
alto risco <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s parte <strong>de</strong> um exame regular. Indivíduos <strong>de</strong> alto risco incluem<br />
fumantes ou ex-fumantes recentes com mais <strong>de</strong> quarenta e cinco anos e aqueles sujeitos a<br />
riscos inalatórios no trabalho. Na atualida<strong>de</strong>, espirômetros portáteis acura<strong>do</strong>s são disponíveis.<br />
A espirometria preenche os critérios para utilização como um teste <strong>de</strong> triagem para a <strong>de</strong>tecção<br />
precoce <strong>de</strong> DPOC (SBPT, 2001).<br />
De acor<strong>do</strong> com West (2002) um teste muito útil e simples <strong>de</strong> função pulmonar é a<br />
medição <strong>de</strong> uma expiração única forçada. Normalmente o VEF1 é cerca <strong>de</strong> 80% da CVF. Caso<br />
seja <strong>de</strong>tectada a presença <strong>de</strong> <strong>do</strong>ença, <strong>do</strong>is padrões gerais po<strong>de</strong>m ser distingui<strong>do</strong>s: <strong>do</strong>enças<br />
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