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Jeremias (Moody)

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<strong>Jeremias</strong> (Comentário Bíblico <strong>Moody</strong>) 6<br />

um certo ponto. Atualmente não se pode chegar a nenhuma conclusão<br />

definida sobre a relação que há entre a Septuaginta e o texto hebraico;<br />

este comentário, com base na Bíblia portuguesa, segue o <strong>Jeremias</strong><br />

hebraico.<br />

O Inimigo do Norte. Através de todos os sermões de <strong>Jeremias</strong><br />

surgem referências a um inimigo do norte que devastaria Judá e a levaria<br />

cativa. O capítulo 4 é típico desses oráculos: O inimigo destruirá como<br />

leão ou como redemoinho, deixando a terra desolada como o caos<br />

primevo. Quem é este inimigo destruidor? O cumprimento indica que o<br />

inimigo do norte era a Babilônia. Embora a Babilônia fique na mesma<br />

latitude da Samaria, suas invasões na Palestina sempre vieram pelo<br />

norte, uma vez que o deserto que separa as duas era intransitável. A<br />

opinião que considera os citas como os mencionados inimigos do norte<br />

em alguns lugares do livro não é defendida hoje em dia ao fortemente<br />

como antigamente e pode ser rejeitada com segurança.<br />

Às vezes o norte é usado referindo-se à origem dos conquistadores<br />

da Babilônia (50:3, 4, 41; 51: 48). Este uso do termo é difícil de explicar.<br />

Os persas, que foram os principais conquistadores da Babilônia, deram<br />

do leste. Provavelmente o norte aqui tenha se transformado em uma<br />

expressão para a fonte de qualquer problema, uma vez que os problemas<br />

de Israel por tanto tempo vieram dessa direção. Maiores explicações<br />

podem ser tiradas do fato dos medos, localizados ao norte, terem se<br />

juntado aos babilônios na tomada de Nínive. Veja observação sobre Jr.<br />

50:11.<br />

As Cartas de Láquis. Láquis, ao pé das colinas da Judéia, era uma<br />

das fortalezas mantidas para a defesa de Jerusalém contra os ataques<br />

vindos da Planície do Mediterrâneo. Foi uma das últimas cidades a cair<br />

no poder dos babilônios antes da tomada final e da destruição de<br />

Jerusalém (Jr. 34:7, observação). Luz interessante foi lançada sobre esses<br />

últimos dias agitados da história de Judá por causa de um descobrimento<br />

nas ruínas da antiga Láquis. Quando a cidade foi escavada (1932/1938),<br />

encontrou-se em uma guarita do portão externo, vinte e uma cartas

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