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Jeremias (Moody)

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<strong>Jeremias</strong> (Comentário Bíblico <strong>Moody</strong>) 7<br />

escritas sobre pedaços de cerâmica. Estavam escritas em antigo hebraico,<br />

com tinta de ferro-carbônico, datadas do período de <strong>Jeremias</strong>, quando<br />

Láquis estava enfrentando o seu cerco final.<br />

Muitas dessas cartas foram escritas por um certo Oséias, um oficial<br />

militar em algum posto avançado perto de Láquis, para Yaos, o<br />

comandante de Láquis. Sua linguagem é muito parecida com a do Livro<br />

de <strong>Jeremias</strong>. Oséias está constantemente defendendo-se diante do seu<br />

superior. Talvez fosse suspeito de estar pronto a se entregar aos<br />

babilônios. Uma vez ele descreve um dos príncipes com palavras quase<br />

idênticas usadas pelos príncipes contra <strong>Jeremias</strong> (Jr. 38:4). Há uma<br />

menção do "profeta" cuja mensagem é "perigosa". Seria uma referência a<br />

<strong>Jeremias</strong>? Não podemos ter certeza. De acordo com o livro de <strong>Jeremias</strong>,<br />

havia profetas em abundância naqueles tempos cheios de perturbações.<br />

Outra carta menciona a incapacidade de Oséias de ver os sinais de<br />

fumaça de Azeca, embora pudesse ver os de Láquis. Talvez nessa<br />

ocasião Azeca já tivesse caído (cons. Jr. 34: 7). Embora o significado<br />

específico de muitas das referências dessas cartas fuja à nossa<br />

compreensão, as cartas lançam uma luz viva sobre o tempo perturbado e<br />

terrível exatamente antes da queda do reino judeu.<br />

(Para consultar uma tradução dessa correspondência, veja Ancient<br />

New Eastern Texts Relating to the Old Testament, ed. por James B.<br />

Pritchard, 2nd ed.).<br />

A Literatura sobre <strong>Jeremias</strong>. Comentaristas do livro podem ser<br />

divididos em dois grupos. Os comentaristas antigos criam de modo geral<br />

que a profecia era de inspiração divina e explicavam as profecias nessa<br />

base, mas estão ultrapassados em questões de cenário histórico. Desses,<br />

o melhor provavelmente continua sendo C.F. Keil, The Prophecies of<br />

Jeremiah, Edinburgh, 1883, recentemente reeditado em Keil and<br />

Delitsch Commentaries Series de Eerdman.<br />

A maior parte dos novos comentaristas, naturalistas na maneira de<br />

interpretar, considera a mensagem profética originária da mente do<br />

profeta, cuja intuição brilhante é a mais alta forma de inspiração. Eles

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