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Tutorial - DPI - Inpe

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FUNDAMENTOS DA POLARIMETRIA E DA CALIBRAÇÃO SAR<br />

polarimétricas, esse erro de fase normalmente não tem influência, uma vez que somente<br />

há interesse nas fases relativas entre as polarizações. Para medidas simultaneamente<br />

próximas, pode-se ignorar as diferenças entre os comprimentos dos caminhos<br />

percorridos pela polarização horizontal e vertical.<br />

A rotação de Faraday pode ser uma significante fonte de erros para sistemas PolSAR<br />

em grandes comprimentos de ondas, em altitudes superiores a 200 km, como é o caso<br />

do sistema orbital ALOS/PALSAR (Japão). Alguns métodos têm sido desenvolvidos<br />

para corrigir a rotação de Faraday, como em Freeman e Saatchi (2004), que é baseado<br />

em dados PolSAR com a correção prévia do cross-talk, para posterior estimação<br />

conjunta do channel imbalance e da rotação de Faraday; em Fujita (2005) é<br />

apresentado um método conjunto de calibração do cross-talk, channel imbalance e da<br />

rotação de Faraday, empregando-se dois refletores de canto, um triédrico e outro<br />

diédrico, e um PARC, onde nenhuma suposição sobre os alvos ou sobre o sistema SAR<br />

é considerada.<br />

Em Freeman (2004) são comparados três métodos de calibração da rotação de Faraday,<br />

onde a matriz de espalhamento observada [ O ] isenta de quaisquer outras distorções,<br />

pode ser representada em função da matriz de espalhamento ideal recíproca [ S ] :<br />

⎡O<br />

⎢<br />

⎣O<br />

hh<br />

vh<br />

O<br />

O<br />

hv<br />

vv<br />

( ) ( )<br />

( ) ( )<br />

( )<br />

4 4 4<br />

Ω − sen Ω<br />

Ω cos Ω<br />

⎤ R Ω<br />

( ) ( )<br />

( ) ( )<br />

( ) 4 4 4<br />

Ω − sen Ω<br />

Ω cos Ω<br />

⎡ ⎤ R<br />

4 24<br />

3<br />

1<br />

4 24<br />

3<br />

1<br />

⎤ ⎡cos<br />

⎥ = ⎢<br />

⎦ ⎣sen<br />

⎤⎡S<br />

hh<br />

⎥⎢<br />

⎦⎣S<br />

hv<br />

S hv ⎤⎡cos<br />

S<br />

⎥⎢<br />

vv ⎦⎣sen<br />

⎤<br />

⎥<br />

⎦<br />

⎡ Ω<br />

⎢⎣<br />

⎥⎦<br />

Dezembro/2008 56/74<br />

⎢⎣<br />

⎥⎦<br />

(2.21 )<br />

onde Ω é o ângulo da rotação de Faraday, cuja estimação é menos sensível a erros<br />

residuais da calibração polarimétrica, empregando-se uma transformação da matriz [ O ]<br />

para uma base circular, da seguinte forma (BICKEL e BATES, 1965):<br />

⎡Z<br />

⎢<br />

⎣Z<br />

11<br />

21<br />

Z<br />

Z<br />

12<br />

22<br />

⎤ ⎡1<br />

i⎤⎡O<br />

⎥ = ⎢ ⎥⎢<br />

⎦ ⎣i<br />

1⎦⎣O<br />

composta por uma grande quantidade de partículas ionizadas.<br />

hh<br />

hv<br />

O<br />

O<br />

vh<br />

vv<br />

⎤⎡1<br />

i⎤<br />

1<br />

⎥⎢<br />

⎥ ⇒Ω<br />

= Arg<br />

⎦⎣i<br />

1⎦<br />

4<br />

∗ ( Z Z )<br />

12<br />

21<br />

(2.22 )

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