universidade federal de pernambuco centro de artes e comunicação ...
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primeira observação dos dados, os textos que apresentavam um maior número<br />
<strong>de</strong> linhas (escritas), conseqüentemente traziam um número maior <strong>de</strong><br />
abreviações que os textos com menos linhas escritas); sociointerativas (estilo<br />
– essa variável permitiu-nos dividir os textos em formais e informais, a fim <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>tectar se o grau <strong>de</strong> formalida<strong>de</strong> do texto inibe ou favorece a aplicação da<br />
regra; instância <strong>de</strong> realização – esse fator classifica os textos em privadas<br />
(pessoais) e públicas (empresariais). Com base nele, apresentaremos a<br />
probabilida<strong>de</strong> maior <strong>de</strong> ocorrência da abreviação em um ou outro tipo <strong>de</strong> texto;<br />
propósito comunicativo – ao que parece, os textos cujo objetivo era o <strong>de</strong><br />
divertir, ao contrário daqueles que objetivavam informar, são mais propensos a<br />
usar abreviações dado o teor lúdico; gênero textual – tendo como premissa a<br />
tese <strong>de</strong> que as palavras são selecionadas segundo as especificida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> um<br />
gênero (BAKHTIN,1992, p. 312), <strong>de</strong>monstraremos qual dos gêneros<br />
trabalhados apresenta um maior número <strong>de</strong> abreviações, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do<br />
período <strong>de</strong> uso; suporte textual – Xavier (2002, p.75) garante que “boa parte<br />
da excelência intelectual alcançada pela escrita alfabética ao longo dos séculos<br />
<strong>de</strong>ve ser creditada também a evolução dos suportes nos quais ela se abrigou”.<br />
A partir <strong>de</strong>ssa informação, iremos verificar se os suportes exercem alguma<br />
influência sobre os gêneros, no nosso caso, promovendo a existência <strong>de</strong><br />
abreviações no texto; e participantes – o fato <strong>de</strong> haver menos pessoas<br />
envolvidas no processo <strong>de</strong> <strong>comunicação</strong> favorece o uso <strong>de</strong> abreviações ao<br />
longo da produção textual); e sociais (faixa etária – no que tange aos gêneros<br />
por nós analisados, a ida<strong>de</strong> do “produtor do texto” <strong>de</strong>staca-se como relevante<br />
quando o texto abordado é virtual. Buscaremos, pois, <strong>de</strong>monstrar se é<br />
categórico esse resultado ou se também ocorre nos <strong>de</strong>mais gêneros; grau <strong>de</strong><br />
escolarida<strong>de</strong> – com base numa primeira observação dos dados, vimos que<br />
quanto mais escolarizado o ‘autor’, menos abreviações são notadas em seus<br />
textos. Assim, veremos se o inverso também ocorre na utilização <strong>de</strong>sse recurso<br />
da língua, a abreviação; sexo – como a literatura aponta as mulheres como<br />
mais conservadoras que os homens e mais inovadoras quando se trata <strong>de</strong> uma<br />
variante <strong>de</strong> prestígio, utilizaremos essa variável a fim <strong>de</strong> comprovar ou não tais<br />
afirmações; e profissão – embora seja consi<strong>de</strong>rada relevante na ocorrência <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>terminados fatores, no uso <strong>de</strong> abreviações, a profissão, ao menos na<br />
primeira observação dos dados, não foi consi<strong>de</strong>rada <strong>de</strong>terminante, sendo<br />
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