So ei cii í mmv ms tm como um tmmfonmiu m abalou o paul Fernando Graf TT Guíia extinção, voltou nos tempos <strong>de</strong> vazan- te. Em outubro, seis foram apreendi- dos vivos pelos fiscais e retomaram aos lagos do Piranha. Quatrocentos quilos <strong>de</strong> came foram doadas a instituições <strong>de</strong> carida<strong>de</strong>. Conforme dados do Ibama, que mobilizou 40 fiscais em operações no Amazonas, a pesca predatória do pi- rarucu e do tambaqui aumentou em 30% nesse ano em ralação a 1994. E a maior parte <strong>de</strong>sses peixes estavam em ida<strong>de</strong> imatura para a comercializa- ção. Por lei o pirarucu tem que atingir 1 metro e 50 centímetros para ser pes- cado e o tambaqui 55 centímetros. "Isso não é respeitado. Como medida urgente para impedir o <strong>de</strong>créscimo das espécies, a partir <strong>de</strong> primeiro <strong>de</strong> <strong>de</strong>- zembro a pesca comercial do tamba- qui e do pirarucu ficará proibida por dois anos", revela Barroso. As chuvas <strong>de</strong>ste início <strong>de</strong> mês começam a cair na calha dos rio Soli- mões e po<strong>de</strong>m por fim aos estragos causados pela gran<strong>de</strong> vazante nos mu- nicípios <strong>de</strong> Manacapuru, Manaquiri, Anama, Anori, Tefé e Tabatinga. Mas em Caapiranga, a 145 quilômetros <strong>de</strong> Manaus, o estado <strong>de</strong> calamida<strong>de</strong> pú- blica <strong>de</strong>cretada pela Prefeitura conti- nua. Lá o acesso a se<strong>de</strong> do município só é possível através <strong>de</strong> pequenas ca- noas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira. São mais <strong>de</strong> 10 mil habitantes sem água e luz. Os telefones não funcionavam. A agricultura forte foi completamente prejudicada. "Nossas estradas nunca acabaram. E hoje para chegar no mu- nicípio mais próximo que é Manaca- puru é necessário mais <strong>de</strong> 15 horas <strong>de</strong> viagem <strong>de</strong> motor. O que sobra pra gen- te é pedir a Deus que nos salve do pior", disse o agricultor José Raimun- do, que chegou ao porto <strong>de</strong> Manaus com a produção <strong>de</strong> banana para co- mercialização após enfrentar 2 dias <strong>de</strong> viagem. Em período normal, a vinda à capital é feita em 6 horas. "É difícil levar até o gás <strong>de</strong> cozinha para casa. Quem tem barco <strong>de</strong> linha também tá no prejuízo, pois <strong>de</strong>s<strong>de</strong> setembro não tem jeito <strong>de</strong> chegar a Caapiranga" O Exército e o Governo do Amazonas já levaram para Caapiran- ga e Manaquiri em helicópteros 20 to- neladas <strong>de</strong> alimentos e remédios. É <strong>de</strong>ver do Estado equacionar o proble- ma e encontrar soluções capazes <strong>de</strong> assegurar a sobrevivência <strong>de</strong>ssas fa- mílias, disse Amazonino Men<strong>de</strong>s, go- vernador do Amazonas. Mas a assistência, que só che- gou dois meses após o isolamento <strong>de</strong> muitas comunida<strong>de</strong>s, recebeu protes- to dos moradores <strong>de</strong> Anori, a 100 qui- lômetros <strong>de</strong> Manaus. "Nós não temos medicamentos, já tivemos um caso <strong>de</strong> cólera e ninguém vem aqui para mos- trar a nossa situação na televisão", diz Maria Batista Veras, 44 anos, auxiliar <strong>de</strong> enfermagem do posto médico <strong>de</strong> Anori, que nas horas difíceis faz papel <strong>de</strong> médica, ganhando salário <strong>de</strong> R$ 122,00 por mês.
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