COLÉGIO OFICINA
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<strong>COLÉGIO</strong><br />
<strong>OFICINA</strong><br />
Instrução: Para responder às questões de números 05 e 06, leia o poema de Thiago de Mello (1926), escritor<br />
amazonense que, entre outros assuntos, abordou em sua obra a temática do ato de escrever.<br />
05. Pode-se afirmar que o poeta<br />
É nos porões<br />
Faço o poema com a mesma<br />
ciência e delicadeza<br />
com que, mãos adolescentes,<br />
e a imaginação nas nuvens,<br />
fazia o meu papagaio.<br />
Sempre trabalhei sozinho<br />
no alto porão do sobrado,<br />
onde as talas repousavam.<br />
Para urdir a luz do poema,<br />
preciso ir aos meus porões<br />
onde as palavras me esperam.<br />
a) perde-se em devaneios que comprometem a linguagem poética.<br />
b) situa a fonte da poesia nos tempos desperdiçados da infância e juventude.<br />
c) submete a concepção da poesia às normas herdadas da tradição clássica.<br />
d) faz do exercício poético uma convocação das ressonâncias interiores.<br />
e) fazendo uso da metalinguagem, compromete a função poética.<br />
GABARITO - Tipo 1: D | Tipo 2: E<br />
06. Sobre o poema só NÃO é possível afirmar que:<br />
a) nele há predominância da linguagem conotativa.<br />
b) é clara a presença do hipérbato e da personificação.<br />
c) se observa entre os termos porão e porões, uma seleção linguística que remete a espaços de distintos contornos:<br />
físico e psicológico.<br />
d) porões ganha sentido pela conotação que adquire no contexto.<br />
e) ele explica o desencontro do poeta entre a busca e o sentido das palavras.<br />
GABARITO - Tipo 1: E | Tipo 2: E<br />
(UESB) Partindo da reflexão sobre a Questão Identitária do povo brasileiro, leia o texto e responda as questões<br />
abaixo.<br />
5<br />
10<br />
Numa esquina perigosa, conhecida por sua má sinalização e pelas batidas que lá ocorrem, há um acidente<br />
de automóvel. Como o motorista de um dos carros está visivelmente errado, o guarda a ele se dirige propondo<br />
abertamente esquecer o caso por uma boa propina. O homem fica indignado e, usando o “Você sabe com quem<br />
está falando?”, identifica-se como promotor público, prendendo o guarda.<br />
Uma moça visita seu tio, um pescador. Enquanto falava com ele, passa um desconhecido e lhe dirige um<br />
gracejo muito pesado. Ouvindo o galanteador, o tio dá-lhe um soco, dizendo: “Você sabe com quem está<br />
falando? A moça é minha sobrinha!”<br />
Num posto de atendimento público, alguém espera na fila. Antes do horário regulamentar para o término<br />
do expediente, verifica-se que o guichê está sendo fechado e o atendimento do público, suspenso.<br />
Correndo para o responsável, essa pessoa ouve uma resposta insatisfatória, e fica sabendo que o<br />
expediente terminaria mais cedo por ordem do chefe. Manda chamar o chefe e, identificando-se como presidente<br />
do órgão em pauta, despede todo o grupo.<br />
2011Salvador/3ª série/Provas/I e II unid/20110404_GABARITO_Quarta Avaliação_1ªUnid_com Ingles e Espanhol.doc/ane<br />
05<br />
10<br />
DAM ATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. p. 170-171.<br />
4