COLÉGIO OFICINA
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<strong>COLÉGIO</strong><br />
<strong>OFICINA</strong><br />
07. Identifique as afirmativas verdadeiras.<br />
Sobre os fatos narrados no texto, é correto afirmar:<br />
I. O ocorrido apresentado no primeiro parágrafo evidencia comportamentos contraditórios dos personagens envolvidos.<br />
II. A primeira e última ocorrência destacam que diferentes grupos humanos praticam relações interpessoais<br />
fundamentadas em posição de poder, fruto da condição social de cada um.<br />
III. Os dois últimos acontecimentos são exemplos ilustrativos de afirmação das propaladas compreensão e<br />
cordialidade do brasileiro.<br />
IV. As três situações configuram exemplos de relações sociais pautadas em leis que devem valer para todos.<br />
V. Os três casos são representativos de relações interpessoais isentas de hierarquização de posições sociais.<br />
As alternativas em que todas as afirmativas indicadas são verdadeiras é a<br />
a) I e IV.<br />
b) II e V.<br />
c) I, II.<br />
d) II, III e IV.<br />
e) I, III, IV e V.<br />
GABARITO - Tipo 1: C | Tipo 2: D<br />
08. O enunciador, ao usar o ―Você sabe com quem está falando?‖, pretende<br />
a) criar um novo conceito de interlocutor.<br />
b) tornar pública uma falsa ideia de sua identidade.<br />
c) colocar o interlocutor em uma posição semelhante à sua.<br />
d) dividir com o seu interlocutor a responsabilidade de uma ação.<br />
e) passar uma imagem de si mesmo como alguém possuidor de autoridade.<br />
GABARITO - Tipo 1: E | Tipo 2: E<br />
09.<br />
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Dois meses depois celebrou-se, ainda na cidade do Rio de Janeiro, o casamento de Frederico e Cândida.<br />
Muito mais rico do que a noiva, conhecido e estimado pela nobreza de seus sentimentos, pela severidade de<br />
seus costumes, pelo brilho de suas virtudes, Frederico deu com o seu nome a Cândida uma égide que a pôs a salvo<br />
dos botes de injuriosas suspeitas. (...)<br />
— O passado morreu: no altar donde viemos hoje, eu te purifiquei e Deus nos abençoou.<br />
E abraçando a noiva, beijou-a na fronte.<br />
Alguns dias depois os noivos e seus pais preparavam-se para voltar a seus lares, quando um agente policial,<br />
ou interesseiro procurador se apresentou na casa de Florêncio da Silva, anunciando que se achavam detidos e<br />
presos na casa de correção, um pajem, e uma negra crioula que se confessavam escravos, dando o nome de<br />
Florêncio, como o de seu senhor.<br />
Frederico avançou para o agente policial, e tomando a palavra ao sogro, disse:<br />
— Nossos escravos ou não, nós os abandonamos ao seu destino; pois que de nós fugiram, rejeitamo-los.<br />
— Então... como ficam eles?<br />
— Pouco nos importa isso: a liberdade, como prêmio, eles a não merecem; como direito, a sociedade ou o<br />
governo, que lhos outorgue. Eles nos fugiram, nós os abandonamos.<br />
O agente policial retirou-se confundido.<br />
Frederico voltou-se para a família estupefata e disse:<br />
— A escravidão é peste; por que não nos havemos de libertar da peste?... Que faríamos dessa mucama e<br />
desse pajem?... Matá-los?... Fora um crime hediondo: conservá-los em cativeiro?... Uma vergonha da família em<br />
constante martírio, considerando, vendo, e sofrendo diante desses escravos: vendê-los?... Vingança ignóbil que<br />
mancharia a mão que recebesse o dinheiro, preço da venda dos criminosos empurrados impunes...<br />
— Mas esses dois traidores e perversos.<br />
— Árvore da escravidão, deram seus frutos. (...) E depois com esses escravos ao pé de vós, em torno de<br />
vós, com esses miseráveis degradados pela condição violentada, engolfados nos vícios mais torpes,<br />
materializados, corruptos, apodrecidos na escravidão, pestíferos pelo viver no pantanal da peste e tão vis, tão<br />
perigosos postos em contacto convosco, com vossas esposas, com vossas filhas, que podereis esperar desses<br />
escravos, do seu contacto obrigado, da sua influência fatal?... Oh’ Bani a escravidão!... A escravidão é um crime<br />
da sociedade escravagista, e a escravidão se vinga desmoralizando, envenenando, desonrando, empestando,<br />
assassinando seus opressores. Oh!... Bani a escravidão! Bani a escravidão! Bani a escravidão!<br />
MACEDO, Joaquim Manuel de A. As vítimas-algozes: quadros da escravidão. 4 ed. São Paulo: Zouk, 2005. p.123<br />
2011Salvador/3ª série/Provas/I e II unid/20110404_GABARITO_Quarta Avaliação_1ªUnid_com Ingles e Espanhol.doc/ane<br />
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