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UMA RÁPIDA ANÁLISE SOBRE O PROCESSO<br />
ENSINO- APRENDIZAGEM<br />
José Henrique de Oliveira<br />
RESUMO: O presente texto foi motivado depois de presenciar incessantes indagações dos professores de<br />
qual seria a fórmula pronta para atingir o sucesso escolar. Antes de tudo se trata de uma análise simples do<br />
processo de ensino-aprendizagem verificando algumas de suas deficiências e buscando levar o docente a<br />
verificar se o objetivo perseguido é realmente aquele que dará uma qualidade ao ensinado e se este objeti-<br />
vo é ou não significativo. Algumas atitudes são necessárias para uma melhor reflexão do que se pretende<br />
com o texto: observar e analisar, com empatia, algumas tendências dos professores e suas práticas docen-<br />
tes, as realidades dos alunos e o propósito do ensino. No final poderá se alavancar pensamentos que pos-<br />
sam se somar aos tantos existentes, e aqueles que estão vindo e aos que ainda virão, demonstrando que os<br />
pensamentos não cessam, que o ser humano se transforma, que a realidade muda, que a sociedade exige<br />
coisas diferentes, nem sempre novas, a todo o momento.<br />
PALAVRAS-CHAVE: processo de ensino-aprendizagem; prática docente; prática de ensino-aprendizagem.<br />
INTRODUÇÃO<br />
O processo de ensino passa pela filosofia que quer perceber e interagir na relação educando e<br />
objeto, no sentido de que cada um venha a explorar do outro as condições mínimas que possibilitem cada<br />
qual desenvolver sua participação no necessário processo. O educando é colocado frente a um objeto<br />
desconhecido. Por sua vez, o objeto desconhecido se disponibiliza como um mundo a ser explorado. No<br />
entanto, não é possível o conhecimento sem que o educando exercite suas habilidades para compreender o<br />
objeto e sem que o objeto se exponha integralmente ao conhecimento. Ninguém é menor no processo. O<br />
educando anseia conhecer e o objeto tem que ser conhecido, desfragmentado e reconstruído e, o Educador<br />
quer instruir /orientar, facilitar o conhecimento, uma vez que isto é sua própria realização.<br />
como fazê-lo?<br />
Objeto à disposição, livre, pronto para ser explorado, deve o explorador rumar-se a exploração, mas<br />
A resposta passa por muitos aspectos, entre eles a maturidade de se saber, do que se espera conhe-<br />
cer, a profundidade das pesquisas para conhecer, a disponibilidade do objeto em ser conhecido e principal-<br />
Especialista em didática do Ensino Superior pela Universidade Católica de Brasília. Especialista em<br />
Direito Processual Pela Escola Superior de Advocacia de Minas Gerais e Faculdades de Ciências e<br />
Tecnologia da Cidade de Unaí-MG. Professor de Direito Penal nas Faculdades Aldete Maria Alves<br />
(FAMA) na cidade de Iturama-MG. Delegado de Polícia do Estado de Minas Gerais.