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revista-pedago - Fama

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mente a intenção daquele que busca conhecer.<br />

Em muitas ocasiões o pesquisador se assusta com aquilo que almeja do objeto e deve estar com o<br />

espírito preparado para as infinitas possibilidades que podem surgir em sua pesquisa.<br />

O processo depende do Educando, do Educador e do Objeto do conhecimento. Nenhum deles é<br />

estático e o conhecimento pode se atingido em momentos em que nenhum destes personagens esteja na<br />

plenitude de suas potencialidades, por isto é preciso um entrelaçamento de objetivos, na busca das metas<br />

para que nenhum deles seja surpreendido.<br />

A busca do pesquisador não se limita ao que encontra de imediato e nem mesmo o objeto se permite<br />

ser conhecido muito rapidamente e não pode ser conhecido de uma única vez ou com incursões superficia-<br />

is. O orientador, muitas das vezes, pensa que o objeto já foi devidamente explorado e que levará os alunos a<br />

um terreno seguro. Ledo engano, o retorno pode ser surpreendente!<br />

O processo de aprendizagem pressupõe um ritmo cadenciado, sistematizado, um alvo definido.<br />

Muitas vezes o processo tem esta intencionalidade, em outras não, dependendo do enfoque que se dá ao<br />

processo ensino-aprendizagem.<br />

Preocupando com o objetivo de se atingir o sucesso escolar no processo de aprendizagem o presen-<br />

te texto pretende trazer algumas mitigações de antigos e atuais pensamentos, visando ruminar velhas e<br />

eternas dúvidas:<br />

a) Como se aprende?<br />

b) O que se aprende tem significado?<br />

c) Quem aprende quer aprender?<br />

d) Quem aprende quer aprender como?<br />

e) Como se ensina?<br />

f) Quem ensina compreende?<br />

g) Quem ensina quer ensinar?<br />

h) Qual será a utilidade daquilo que se aprende?<br />

As dúvidas, como se apresentam, revelam que não são privilégios apenas de quem aprende de quem<br />

ensina e do que se pretende conhecer. As duvidas são todas de um processo que, além de envolver os<br />

educandos, o educador e o objeto, se sujeitam também a uma intencionalidade de políticas governamenta-<br />

is que, em muitas das vezes lançam na berlinda professores que compreendendo a realidade social questio-<br />

nam os conteúdos de tais políticas.<br />

Os princípios político-sociais educação são fundamentos importantes para que o professor norteie<br />

sua prática docente, hoje voltada para a democratização da educação escolar que, segundo Luckesi (1996),<br />

como meio de desenvolvimento do educando, do ponto de vista coletivo e individual, sustenta-se em três<br />

elementos básicos: acesso universal ao ensino, permanência em sala de aula e qualidade satisfatória da<br />

instrução.<br />

Prossegue Luckesi (1996), dizendo que a prática docente deve ser sempre crítica e construtiva:<br />

“crítica na medida em que compreenda, proponha e desenvolva a prática docente no contexto de suas<br />

determinações sociais; construtiva na medida em que trabalhe com princípios científicos e metodológicos<br />

que dêem conta da construção do ensino e da aprendizagem para o desenvolvimento do educando”.<br />

As personagens do processo hão de ser examinadas, individualmente, num aspecto mais psicológico<br />

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