Gestão de Pessoas/ Recursos Humanos - IEFP
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A disseminação do conhecimento, a partilha <strong>de</strong> informação e o<br />
envolvimento <strong>de</strong> todos é a chave para sedimentar a cultura empresarial<br />
e fortalecer o espírito <strong>de</strong> equipa.<br />
3. O papel da GRH passa por perspectivar a mudança e preparar<br />
antecipadamente os colaboradores para essa mesma mudança.<br />
Com uma política <strong>de</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>de</strong> Carreiras apostada e assente na<br />
«meritocracia», o colaborador <strong>de</strong>verá saber quais as competências<br />
que <strong>de</strong>tém e aquelas que <strong>de</strong>verão ser apreendidas para<br />
evoluir profi ssionalmente. Assim, é importante preparar antecipadamente<br />
o colaborador <strong>de</strong>senvolvendo acções <strong>de</strong> formação ou<br />
outras estratégias que lhe permitam adquirir as competências<br />
necessárias para um novo posicionamento na empresa.<br />
Com uma preparação prévia para a mudança o colaborador estará<br />
psicologicamente preparado, motivado, envolvido e comprometido<br />
para fazer parte da mudança e da evolução da empresa,<br />
<strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> ser apenas um «cliente» interno da própria empresa<br />
e passando à fase seguinte: ser «fã» da empresa.<br />
4. A GRH tem um papel muito importante nesta etapa da vida do<br />
colaborador. A preparação para a reforma <strong>de</strong>verá ser feita com alguma<br />
antecipação e com todo o respeito e consi<strong>de</strong>ração que o<br />
colaborador merece da empresa.<br />
Com uma política <strong>de</strong> sucessão, o colaborador que está a terminar<br />
o seu ciclo <strong>de</strong> vida na empresa <strong>de</strong>verá sentir a importância que<br />
teve para a organização, bem como da passagem <strong>de</strong>sse trabalho<br />
para o seu sucessor. Preten<strong>de</strong>-se que tenha o papel <strong>de</strong> mentor,<br />
aquele que tem o conhecimento <strong>de</strong> uma vida <strong>de</strong> trabalho e que<br />
preten<strong>de</strong> transmitir da melhor forma a sua experiência, permitindo<br />
uma disseminação das melhores práticas junto dos seus<br />
colegas com menos experiência.<br />
A GRH <strong>de</strong>verá acompanhar, atentamente e com proximida<strong>de</strong>, os<br />
casos <strong>de</strong> reforma, ajudando o colaborador a <strong>de</strong>linear e organizar a<br />
sua vida após o fi m da carreira profi ssional, contribuindo para que<br />
mantenha uma vida activa e possa tirar partido da sua reforma.<br />
5. No âmbito social, a CARRIS tem <strong>de</strong>senvolvido algumas acções<br />
e projectos, como:<br />
• Associação dos Reformados da CARRIS.<br />
• Banda <strong>de</strong> música, Coro, Escola <strong>de</strong> Música para colaboradores<br />
e fi lhos.<br />
• Grupo Desportivo.<br />
• Colónia <strong>de</strong> Férias para os fi lhos dos colaboradores.<br />
• Eventos <strong>de</strong>sportivos como ciclismo e atletismo.<br />
• Eventos culturais.<br />
• Eventos <strong>de</strong> carácter solidário.<br />
revista dirigir 15<br />
<strong>de</strong>staque<br />
A CARRIS preten<strong>de</strong> também um maior enriquecimento cultural<br />
dos colaboradores e aproximar os mesmos à comunida<strong>de</strong>, tendo<br />
como fi nalida<strong>de</strong> o prolongamento do vínculo emocional dos ex-colaboradores<br />
à empresa numa lógica <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> Social.<br />
A CARRIS preten<strong>de</strong>, ainda, <strong>de</strong>senvolver medidas para a preparação<br />
dos colaboradores para a reforma e apoio psicológico (ex.:<br />
para casos <strong>de</strong> agressões e stress profi ssional, entre outros).<br />
Em termo mais concretos, no que concerne aos apoios fi nanceiros<br />
a CARRIS disponibiliza aos seus colaboradores prestações <strong>de</strong> carácter<br />
complementar à Segurança Social (complementos <strong>de</strong> reforma,<br />
subsídios <strong>de</strong> funeral, assistência médica e medicamentosa).<br />
CTT<br />
(Dr. António Marques)<br />
1. A <strong>Gestão</strong> <strong>de</strong> <strong>Recursos</strong> <strong>Humanos</strong> <strong>de</strong>corre das orientações estratégicas<br />
e da <strong>de</strong>fi nição das políticas <strong>de</strong> RH e concretiza-se através<br />
da implementação <strong>de</strong> acções concretas que as operacionalizam.<br />
Estas acções contêm o entendimento do Grupo CTT sobre a<br />
gestão dos seus activos humanos enquanto factor fundamental<br />
e indissociável, nomeadamente:<br />
• da promoção e mobilização <strong>de</strong> uma cultura <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />
contínuo <strong>de</strong> competências assente em novas experiências<br />
cada vez mais <strong>de</strong>safi antes e mobilizadoras, profi ssional e pessoalmente,<br />
que apelem a uma maior participação e responsabilização<br />
<strong>de</strong>ntro da organização, potenciando assim o alinhamento<br />
com os objectivos estratégicos <strong>de</strong>fi nidos. No caso do Grupo CTT,<br />
o seu processo produtivo envolve nas diferentes fases da ca<strong>de</strong>ia<br />
<strong>de</strong> valor uma elevada participação dos activos humanos empresariais<br />
e, no seu contacto directo com os clientes, os colaboradores<br />
são simultaneamente ven<strong>de</strong>dores, conselheiros e garantes<br />
da fi abilida<strong>de</strong> do serviço, pelo que se requerem processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />
socioprofi ssional contínuo e <strong>de</strong> motivação para o<br />
Serviço ao Cliente;