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Gestão de Pessoas/ Recursos Humanos - IEFP

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Pensa-se frequentemente que toda a formação leva muito tempo,<br />

é complicada e, pior que isso, dispendiosa. Isto po<strong>de</strong>rá ser a<br />

formação no sentido mais formal do termo; mas <strong>de</strong> uma forma<br />

simplista, por exemplo, <strong>de</strong>monstrar como se <strong>de</strong>ve utilizar a máquina<br />

<strong>de</strong> fotocópias, ou ensinar o novo empregado a registar e<br />

distribuir internamente o correio, já é formação.<br />

Efectivamente, uma empresa não po<strong>de</strong> funcionar a menos que<br />

os seus trabalhadores saibam <strong>de</strong>vidamente o que fazer e como<br />

o fazer. A formação é, pois, absolutamente vital e, no caso da pequena<br />

empresa, não po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> constituir uma preocupação<br />

permanente do próprio empresário. Tanto mais que os trabalhadores<br />

precisam <strong>de</strong> formação não apenas para fazerem bem o<br />

seu trabalho no presente, mas também como forma <strong>de</strong> valorização<br />

futura.<br />

Momentos em que as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> formação se colocam<br />

com mais acuida<strong>de</strong><br />

Conforme as alturas em que um trabalhador necessita particularmente<br />

<strong>de</strong> formação, há que ter em consi<strong>de</strong>ração os seguintes<br />

tipos <strong>de</strong> formação:<br />

• Formação ministrada aos novos trabalhadores para os ajudar<br />

a conhecerem a empresa, os seus objectivos, as suas tarefas e<br />

as condições <strong>de</strong> trabalho. Esta formação <strong>de</strong>ve ser iniciada no primeiro<br />

dia <strong>de</strong> trabalho.<br />

revista dirigir 47<br />

gestão<br />

• Formação básica para ensinar os novos trabalhadores a realizarem<br />

as suas tarefas para as quais é necessário um <strong>de</strong>terminado<br />

tempo <strong>de</strong> prática <strong>de</strong> forma a atingir os padrões <strong>de</strong> efi ciência<br />

pretendidos. Os métodos variam <strong>de</strong> empresa para empresa, e po<strong>de</strong>m<br />

envolver cursos fora do local <strong>de</strong> trabalho ou da empresa (por<br />

exemplo, acções ministradas por fornecedores <strong>de</strong> equipamento<br />

ou por empresas clientes); ou então utilizar trabalhadores experimentados<br />

que efectuem a <strong>de</strong>monstração da tarefa.<br />

• Formação «versátil», <strong>de</strong>stinada a habilitar os trabalhadores a<br />

<strong>de</strong>sempenharem várias tarefas ou a operarem com diferentes<br />

tipos <strong>de</strong> equipamento. Os trabalhadores po<strong>de</strong>m sentir-se mais<br />

motivados se, em vez <strong>de</strong> executarem apenas uma única tarefa,<br />

as pu<strong>de</strong>rem diversifi car.<br />

• Reciclagens, <strong>de</strong>stinadas a apresentar novos métodos <strong>de</strong> trabalho,<br />

rectifi car erros persistentes ou melhorar a qualida<strong>de</strong>.<br />

Quando o trabalhador já tem experiência <strong>de</strong> uma tarefa semelhante,<br />

alguns empresários consi<strong>de</strong>ram à partida que ele já tem formação<br />

sufi ciente para a realização da tarefa. Contudo, um sistema<br />

<strong>de</strong> formação específi ca tem, ainda assim, várias vantagens:<br />

• Poupa tempo, evitando tempos mortos em resultado do <strong>de</strong>sconhecimento<br />

da tarefa, reduzindo o tempo perdido a repetir instruções<br />

ou inclusive a corrigir erros <strong>de</strong> operação.<br />

• Aumenta a efi ciência, aumentando a rapi<strong>de</strong>z <strong>de</strong> laboração melhorando<br />

a qualida<strong>de</strong> do trabalho e, consequentemente, diminuindo<br />

as rejeições.<br />

• Reduz a rotação <strong>de</strong> pessoal. Suce<strong>de</strong> com frequência que, nos<br />

primeiros meses após a admissão, uma elevada percentagem <strong>de</strong><br />

trabalhadores <strong>de</strong>ixa a empresa. Isto sugere, entre outras coisas,<br />

que a empresa terá falhado no capítulo da formação. É claro que<br />

quando o <strong>de</strong>semprego é elevado, é mais improvável que isso<br />

aconteça. Ainda assim convém sempre estar atento ao problema<br />

da rotação <strong>de</strong> pessoal, que faz per<strong>de</strong>r tempo e dinheiro. Um bom<br />

clima <strong>de</strong> formação e valorização profi ssional ajuda a fazer face a<br />

este fenómeno.<br />

• Aumenta os lucros. Os empresários que apostam numa forma-<br />

ção capaz do seu pessoal obtêm maior efi ciência, menos <strong>de</strong>sperdício<br />

<strong>de</strong> meios, menores custos operacionais, melhor produtivida<strong>de</strong><br />

e maior apego dos trabalhadores à própria empresa – logo,<br />

<strong>de</strong>senvolvimento mais acelerado.

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