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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

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mais vigorosa é a quando da publicação do artigo intitulado de “the exculpation of<br />

contrastive linguistics” por Carl James em 1971 que tinha como aspecto relevante contra<br />

atacar aqueles que diziam que a AC não consegue prever muitos erros que os aprendentes<br />

cometem devido a causas diferentes da interferência da língua materna. Modestamente,<br />

James reagindo a estes pronunciamentos, apenas chamou atenção pelo facto de que “AC<br />

nunca defendeu a idéia de que a interferência é a única fonte de erros” (p. 54) na<br />

realidade os críticos vinham atribuindo aos estudos constrativos aquilo que eles nunca<br />

tinham reivindicado. Além disso, James defende a idéia de que a análise contrastiva e<br />

análise de erros são dois ramos mutuamente exclusivos e alternativos da lingüística<br />

aplicada, contrariando deste modo, aquilo que os defensores da análise de erros<br />

procuravam crer. Por isso, o linguísta Bangor defende que “AC continuará a ser válida<br />

quer quando exercida na sua forma prognostica, quer na sua forma diagnóstica” (p. 55).<br />

A AC como um meio diagnóstico ganha simpatia nalguns autores, a titulo de exemplo,<br />

Lee que diz “a análise contrastiva tem na verdade mais valor explicativo do que<br />

previsivo” (1971:16). Reconhecemos que a nossa maturidade ainda não é suficiente para<br />

tomar uma posição firme neste aspecto, mas de acordo com a nossa experiência diriamos<br />

que: A AC como meio para explicação de erros, ela desempenha um papel incontestável<br />

para o professor de línguas. Se bem que ela não consegue prever muito dos erros<br />

cometidos pelos aprendentes, pelo menos é consensual a idéia de que os erros causados<br />

pela interferência da língua materna não podem ser explicadas sem recurso à comparação<br />

entre duas línguas. Esta tarefa, porém, só pode ser levada a cabo por quem conheça<br />

minimamente a L1 dos alunos e a L2 que eles tentam aprender.

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