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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

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materna. Mas estas situações só podem ser ultrapassadas através de um treino ou “de<br />

contacto continuo com a língua alvo”, defendido pelo Shumann, no seu modelo de<br />

aculturação. É do domínio de todos, os autores desta área, que estes erros são resultado<br />

do binômio ensino/ aprendizagem.<br />

Aqui está a importância da Análise Contrastiva. O professor que estiver munido de<br />

conhecimento sobre as semelhanças e as diferenças dos sistemas das duas línguas ( língua<br />

materna dos aprentendes e língua estrangeira) estará certamente em melhor condições de<br />

não só prever a possível ocorrência destes erros mas sim de prevenir através de adoção de<br />

metodologias apropriados ao lidar se com estes conteúdos.<br />

Com base nos exemplos ( 1.a e 1.b) podemos explicar as causas dos erros cometidos<br />

pelos aprendentes. Aliás, os próprios aprendentes mostram que não ignoram o poder da<br />

interferência. Por caírem nos erros que ela motiva e provavelmente, por terem sido<br />

chamados atenção muitas vezes, mas devido a maior aproximação das estruturas das duas<br />

línguas eles acabam cometendo o mesmo tipo de erros repetitivamente.<br />

Numa perspectiva contrastiva o frase (*John not speak English que equivale João não<br />

fala inglês) o aprendente teria cometido este erro em inglês induzido pela estrutura<br />

sintática do português que para formação de frases negativas a partícula não encontra se<br />

sempre na posição pré-verbal (antes do verbo), enquanto em inglês a partícula not deve<br />

estar entre um auxiliar e o verbo principal. Em relação à frase * I do not want that<br />

somebody interrupts me que é derivada da tradução da frase “Eu não quero que ninguém<br />

me interrompa”, o aprendente para além de ter sido induzido á erro divido a semelhança<br />

estrutural dos dois sistemas, o mesmo teria feito generalização pronome ninguém que<br />

pode significar em inglês (“ nobody”, “no one”, “anyone”, “anybody”). Paralelamente à<br />

este erro constatamos que o qprendente transferência para o inglês o pronome relativo<br />

que, que é aplicado de forma obrigatória em português neste tipo de frase.<br />

Como já tivemos ocasião de fazer referencia que pretendemos com este trabalho<br />

executarmos uma Análise Contrastiva seguida por uma Análise de Erros. Para o capitulo<br />

seguinte propomos apresentar o posicionamento de alguns estudiosos sobre o tipo de<br />

relação existe entre a Análise Contrastiva versus Análise de erros. Assim, acabamos de

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