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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

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Outra conclusão que podemos sublinhar a partir deste estudo tem a ver com a relação de<br />

complementaridade entre AC e AE em relação ao carácter facilitador ou dificultador da<br />

transferência. Como a AE versa sobre a produção incorrecta dos aprendentes, detecta<br />

apenas aqueles aspectos em que a transferência é negativa. A conclusão sobre se houve<br />

transferência só é possível após a comparação das formas produzidas com as formas<br />

correspondentes da língua materna dos aprendentes. O caso em que a transferência<br />

funcionou de maneira facilitadora, passam despercebidos à AE porque a transcendem. É<br />

sob este ponto de vista que a AC apresenta vantagem sobre a AE, uma vez que poderá<br />

prever os casos de transferência facilitadora e negativa. É por isso que dissemos que o<br />

professor para além do conhecimento linguístico deverá aliar a sua experiência aos<br />

métodos mais variáveis para que se alcancem os objectivos preconizados. É importante<br />

que o professor saiba o que ensinar como ensinar e quando ensinar abandonando desta<br />

forma de ser um explicador de como a língua funciona e consequentemente criar<br />

condições para que o aluno desempenhe um papel activo no processo de ensino e<br />

aprendizagem.<br />

Estamos cientes que não é tarefa fácil e é, por isso, que a presente pesquisa é ainda<br />

exploratória. Será necessário prosseguir com a investigação de modo a encontrar as<br />

verdadeiras causas para melhor ajudar o nosso aprendente a ultrapassar as dificuldades<br />

que enfrenta na aprendizagem da língua estrangeira.

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