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Revista Sindiposto Edição 62_OKART3.indd

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produto com melhor desempenho,<br />

o consumidor não se dispôs a pagar<br />

a diferença de preço por litro (quase<br />

R$ 0,15), para abastecer os caminhões<br />

que não têm motor Euro 5.<br />

Dados do Sindicom mostram<br />

que a demanda por S50 mudou<br />

muito pouco em relação ao fi nal<br />

de 2011, quando o combustível era<br />

consumido obrigatoriamente nas<br />

regiões metropolitanas de Belém,<br />

Fortaleza e Recife, e nas frotas urbanas<br />

de ônibus de algumas cidades<br />

brasileira. Os últimos números<br />

apontam que as vendas de S50 pelas<br />

distribuidoras BR, Ipiranga, Raízen<br />

e ALE totalizaram 254 mil m³ em<br />

dezembro de 2011, caíram para 240<br />

mil m³ em janeiro deste ano, 237 mil<br />

m³ em fevereiro, chegaram a 279 mil<br />

m³ em março e fecharam abril em<br />

274 mil m³ em abril.<br />

Isso tem levado a uma outra<br />

situação. Como o combustível é<br />

muito sensível, ele tem prazo para<br />

ser comercializado. Diante disso, a<br />

revenda tem achado como solução<br />

baixar o preço do combustível para<br />

desovar o produto e renovar os estoques<br />

em 30 dias, evitando assim<br />

autuações da Agência Nacional do<br />

Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis<br />

(ANP) e prejuízos ainda maiores.<br />

A boa notícia é que a entrada<br />

do S50 já determinou uma série de<br />

transformações no setor de distribuição<br />

e revenda, o que signifi ca<br />

que não haverá necessidade de novos<br />

investimentos para se adequar<br />

à comercialização do S10. Entretanto,<br />

devido às características do<br />

novo produto, além do transporte e<br />

manuseio, outras questões como a<br />

oxidação e ataques bacterianos, podem<br />

levar a alterações na qualidade<br />

do combustível.<br />

Como a fi scalização do setor<br />

hoje é muito rígida, os postos fi carão<br />

sujeitos a autuações pela comercialização<br />

do produto com 12 ou 14<br />

ppm de enxofre. Outra preocupação<br />

é quanto ao preço fi nal elevado,<br />

pois, devido a essa alta sensibilidade,<br />

levará a custos no transporte, além<br />

de as transportadoras terem de garantir<br />

uma segregação completa de<br />

tanques, linhas e caminhões, para<br />

evitar a contaminação do S10.<br />

Para os postos que já estão vendendo<br />

S50, as adaptações necessárias<br />

em termos de segregação de<br />

bombas e tanques já foram realizadas,<br />

portanto, o impacto é pequeno<br />

para a chegada do S10. O problema<br />

é como absorver mais prejuízos<br />

diante da constatação do baixo consumo<br />

do S50, por causa do preço<br />

muito alto.<br />

15 | SINDIPOSTO | Dezembro/2012

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