Morde-me, mas pouco - Fonoteca Municipal de Lisboa
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José Saramago<br />
Saídas<br />
Memórias<br />
Andanças para a<br />
Liberda<strong>de</strong><br />
Camilo Mortágua<br />
Esfera do Caos<br />
Trata-se do<br />
pri<strong>me</strong>iro <strong>de</strong><br />
dois volu<strong>me</strong>s<br />
<strong>de</strong> <strong>me</strong>mórias<br />
<strong>de</strong> um ho<strong>me</strong>m<br />
que esteve<br />
ligado às mais espectaculares e<br />
ousadas acções armadas contra a<br />
ditadura salazarista,<br />
no<strong>me</strong>ada<strong>me</strong>nte o sequestro do<br />
paquete Santa Maria e o <strong>de</strong>svio<br />
<strong>de</strong> um avião da TAP a partir <strong>de</strong><br />
Marrocos. Este volu<strong>me</strong> relata os<br />
anos <strong>de</strong> 1934 até 1961 (o segundo<br />
contará “andanças” <strong>de</strong> 1962 até<br />
1977).<br />
Ensaio<br />
O Ca<strong>de</strong>rno<br />
José Saramago<br />
Caminho<br />
Trata-se <strong>de</strong><br />
uma recolha<br />
dos textos<br />
escritos por<br />
José Saramago<br />
para o seu<br />
blogue, entre<br />
Setembro <strong>de</strong> 2008 e Março <strong>de</strong><br />
2009. São pequenas reflexões,<br />
co<strong>me</strong>ntários, “simples opiniões<br />
sobre isto e aquilo”, como<br />
acontece nos blogues. Mas estas<br />
opiniões são do Nobel da<br />
Literatura <strong>de</strong> 1998.<br />
Ficção<br />
O Espião Que<br />
Saiu do Frio<br />
John le Carré<br />
(tradução <strong>de</strong> J.<br />
Teixeira <strong>de</strong><br />
Aguilar)<br />
Dom Quixote<br />
Terceiro<br />
romance<br />
publicado pelo<br />
autor (foi em<br />
1963), “O Espião Que Saiu do<br />
Frio” foi aquele que consagrou<br />
mundial<strong>me</strong>nte a reputação <strong>de</strong><br />
John le Carré como o <strong>me</strong>lhor<br />
escritor <strong>de</strong> romances <strong>de</strong><br />
espionagem do último <strong>me</strong>io<br />
século. Teve em Portugal mais do<br />
que uma tradução, sendo esta a<br />
mais recente. Um verda<strong>de</strong>iro<br />
clássico do género.<br />
As Minas <strong>de</strong><br />
Salomão<br />
Ri<strong>de</strong>r Haggard<br />
(tradução <strong>de</strong> Eça<br />
<strong>de</strong> Queiroz)<br />
Nelson <strong>de</strong> Matos<br />
Reposição da<br />
tradução<br />
clássica <strong>de</strong> Eça<br />
<strong>de</strong> Queiroz (a<br />
única que se lhe conhece) <strong>de</strong>ste<br />
livro <strong>de</strong> 1885 e que foi um “bestseller”<br />
da era vitoriana e<br />
continuou sendo-o <strong>de</strong>pois.<br />
Relato <strong>de</strong> explorações e<br />
aventuras <strong>de</strong> um caçador no<br />
coração “misterioso” da África<br />
negra.<br />
Ri<strong>de</strong>r Haggard<br />
Isabel<br />
Coutinho<br />
Ciberescritas<br />
O mundo <strong>de</strong>la<br />
Chama-se Stephenie por causa do pai, Stephen.<br />
Na sua família nunca tiveram empregada.<br />
Conheceu o seu actual marido, Pancho,<br />
quando tinha quatro anos. Mas nunca foram<br />
os <strong>me</strong>lhores amigos. Encontravam-se nas<br />
activida<strong>de</strong>s da igreja a que pertenciam: a Igreja <strong>de</strong> Jesus<br />
Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Casaram há mais <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>z anos. Na faculda<strong>de</strong> licenciou-se em inglês <strong>mas</strong> em<br />
vez <strong>de</strong> optar pela escrita criativa resolveu concentrar-se<br />
em literatura. Os seus autores preferidos e influências<br />
passam por Jane Austen, William Shakespeare, Charlotte<br />
Bronte, Daphne DuMaurier, Louisa May Alcott, William<br />
Goldman. E quando escreve Stephenie não consegue<br />
fazê-lo sem ouvir música. Diz que a sua musa é a banda<br />
Muse (uma dos te<strong>mas</strong> da banda sonora do fil<strong>me</strong><br />
“Crepúsculo” é <strong>de</strong>les), <strong>mas</strong> também gosta <strong>de</strong> Linkin<br />
Park, My Chemical Romance, Coldplay, The All<br />
A<strong>me</strong>rican Rejects, Travis, The Strokes, Brand New, U2,<br />
Kasabian, Jimmy Eat World e Weezer.<br />
Estes factos da vida da Stephenie Meyer ( consi<strong>de</strong>rada<br />
pela revista “Publishers Weekly”, em 2005, quando<br />
publicou o seu pri<strong>me</strong>iro livro, “uma das mais promissoras<br />
escritoras”) estão por<strong>me</strong>norizada<strong>me</strong>nte explicados<br />
numa “biografi a não-ofi cial” no “site” ofi cial da escritora<br />
norte-a<strong>me</strong>ricana. Está lá também “uma biografi a ofi cial”<br />
<strong>mas</strong> fi cou reduzida a algu<strong>mas</strong><br />
linhas e a outra é muito mais<br />
Este “site” oficial existe<br />
graças à perseverança<br />
do irmão mais novo <strong>de</strong><br />
Stephanie, que quer ser<br />
opto<strong>me</strong>trista e no<br />
intervalo das aulas foi<br />
construindo o “site”<br />
para a sua irmã<br />
Stephenie Meyer<br />
http://<br />
stephenie<strong>me</strong>yer.<br />
com/<br />
Twilight Portugal<br />
http://<br />
twilightportugal.<br />
blogs.sapo.pt/<br />
Blogue ofi cial<br />
da saga Luz e<br />
Escuridão<br />
http://<br />
crepusculo.blogs.<br />
sapo.pt/<br />
John le Carré<br />
sumarenta. Este “site” ofi cial<br />
existe graças à perseverança do<br />
irmão mais novo <strong>de</strong> Stephanie,<br />
que quer ser opto<strong>me</strong>trista<br />
e no intervalo das aulas foi<br />
construindo o “site” para a sua<br />
irmã.<br />
É uma mistura <strong>de</strong><br />
aponta<strong>me</strong>ntos <strong>de</strong> blogue,<br />
entrevistas (áudio e que<br />
saíram em jornais e revistas),<br />
informações sobre os livros e<br />
os fi l<strong>me</strong>s adaptados das suas<br />
obras. Uma <strong>de</strong>licia para os fãs.<br />
Ali se encontram, por exemplo,<br />
<strong>de</strong>talhes e fotografi as sobre<br />
os carros (anos e marcas) que Edward, o vampiro, conduz<br />
nos seus livros. É possível ler cenas que foram cortadas dos<br />
livros, capas das várias edições internacionais. Po<strong>de</strong>m-se ler<br />
os pri<strong>me</strong>iros capítulos <strong>de</strong> algu<strong>mas</strong> obras e está lá também o<br />
PDF <strong>de</strong> “Midnight Sun” que nunca chegou a ser publicado<br />
por ter ido parar à Internet sem consenti<strong>me</strong>nto da autora.<br />
Outra coisa fantástica é a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> os fãs olharem<br />
para as listas <strong>de</strong> canções que Meyer estava a ouvir quando<br />
escrevia “Midnight Sun”, carregarem no “play” e ouvirem<br />
também as músicas.<br />
Quem leu “Nómada”, o romance para adultos <strong>de</strong> Meyer,<br />
po<strong>de</strong> ver no “site” uma série <strong>de</strong> fotografi as do <strong>de</strong>serto e <strong>de</strong><br />
cactos e das paisagens inóspitas on<strong>de</strong> a autora se inspirou<br />
para o romance. Está lá também a lista <strong>de</strong> músicas ligado<br />
a este livro. Quem quiser po<strong>de</strong> ouvir excertos áudio <strong>de</strong><br />
capítulos dos três pri<strong>me</strong>iros livros da saga. O ví<strong>de</strong>o da<br />
canção “’The Resolution” da banda Jack’s Mannequin (que<br />
costuma aparecer nas suas “playlists” a acompanhar os<br />
livros) foi concebido por Stephenie Meyer e po<strong>de</strong> ser visto<br />
no “site”.<br />
O último post da escritora é <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> Abril 2009. Serve<br />
para <strong>de</strong>s<strong>me</strong>ntir um rumor que apareceu na Internet em que<br />
se dizia que ela estava a ser processada por uma colega da<br />
escola, Heidi Stanton, por plágio e que isso teria até feito<br />
parar as fi lmagens <strong>de</strong> “Lua Nova”. É <strong>me</strong>ntira, avisa. “Acho<br />
que a moral <strong>de</strong>sta história - gran<strong>de</strong> surpresa - é que não se<br />
po<strong>de</strong> acreditar em tudo o que se lê na Internet.”<br />
isabel.coutinho@publico.pt<br />
(Ciberescritas já é um blogue http://blogs.publico.pt/<br />
ciberescritas)<br />
SÃO<br />
LUIZ<br />
MAI~O9<br />
Prémio Jovens<br />
Músicos 2008<br />
7 MAI<br />
JOANA<br />
GAMA<br />
RECITAL DE PIANO<br />
QUINTA ÀS 21H00<br />
JARDIM DE INVERNO<br />
ENTRADA LIVRE M/3<br />
SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL<br />
RUA ANTÓNIO MARIA CARDOSO, 38; 1200-027 LISBOA<br />
GERAL@TEATROSAOLUIZ.PT; T: 213 257 640<br />
WWW.TEATROSAOLUIZ.PT FOTOGRAFIA © BOLOS QUENTES<br />
Ípsilon • Sexta-feira 1 Maio 2009 • 31