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Paula Coelho Baptistotte.pdf - Qualittas

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de bile pode retornar para dentro do fígado ou pode ser liberado para o duodeno e<br />

moela causando aparência esverdeada nesses órgãos. Outros problemas relacionados<br />

a longos períodos de jejum são o endurecimento do tecido de revestimento de moelas<br />

e aderência do papo na carcaça, em razão da desidratação da ave, entre outros<br />

(SARCINELLI, et al. 2007).<br />

Por outro lado, nos períodos curtos de jejum alimentar (menores que seis<br />

horas) o trato digestivo das aves está cheio de alimento e os intestinos apresentam-se<br />

grandes e arredondados no momento do abate, ocupando um grande espaço na<br />

cavidade abdominal aumentando assim a possibilidade de ocorrer extravasamento do<br />

conteúdo gastrointestinal durante a evisceração (NORTHCUTT et al., 1997).<br />

Além dos fatores já citados acima, é importante considerar ainda a existência<br />

de uma relação direta entre tempo de jejum e a perda de peso e o rendimento de<br />

carcaça nas aves. Após o início da retirada de alimento e água ocorre o processo de<br />

desidratação da carcaça, ou seja, perda de peso vivo, sendo que quanto maior o<br />

período de jejum, maior é a perda de peso (CASTRO et al., 2008). Ao avaliar o efeito<br />

do período de jejum pré abate (0, 4 e 8 horas de jejum completo) sobre a perda de<br />

peso e rendimento de carcaça de aves, DENADAI et al. (2002) encontraram diferenças<br />

significativas para a variável perda de peso vivo, sendo que ao prolongar o tempo de<br />

jejum aumentou a perda de peso vivo. Os tratamentos de 4 e 8 horas de jejum<br />

apresentaram maiores rendimentos de carcaça do que o tratamento de zero hora de<br />

jejum.<br />

Da mesma forma, SCHETTINO et al. (2006) observaram que aves submetidas<br />

a períodos de jejum de 4 e 8 horas apresentaram maior peso vivo em relação as aves<br />

que ficaram 12 ou 14 horas em jejum, sendo estabelecida uma relação diretamente<br />

proporcional entre o período de jejum e o peso, concordando assim com os resultados<br />

obtidos por DENADAI et al. (2002). Com relação ao rendimento de carcaça, observou-<br />

se que animais submetidos a maiores períodos de jejum (12 horas) apresentaram os<br />

maiores rendimentos. Ainda de acordo com SCHETTINO et al. (2006) o rendimento<br />

dos cortes comerciais não foram afetados pelos períodos de jejum.<br />

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