EDPs - XVII Encontro Nacional de Geógrafos

Atividades de Campo
Ementa: Esta atividade de campo propõe discutir elementos das transformações ocorridas em diferentes níveis
de escalas na organização urbana polarizada por Belo Horizonte. Focará dois casos distintos e exemplares:
a produção do espaço a partir da constituição de um condomínio de luxo no eixo sul da metrópole de Belo
Horizonte – o Alphaville –, a formação de um povoado rural do século XVIII, integrante do circuito do ouro
na província de Minas Gerais, e os conflitos vividos em relação às novas relações socioespaciais travadas
pela população de Moeda Velha: a presença das mineradoras na extração do minério de ferro e da atividade
turística.
Roteiro: Belo Horizonte – Moeda Velha – Alphaville – Belo Horizonte
Saída: 07h30min, em frente à FALE, Faculdade de Letras
Chegada a Moeda Velha: 09h30min
Visita à vila e exposição de seus conflitos: 09h30min às 11h30min
Almoço em Moeda: 12h00min às 12h30min
Visita ao Alphaville: 13h15min às 15h00min.
Retorno a Belo Horizonte: 15h00min às 17h00min.
7 - A ocupação como forma de acesso à terra – Assentamento Pastorinhas –
Brumadinho/MG
Profa. Maria Luiza Grossi Araujo - IGC – UFMG; Rafael Goulart; Fernando Vilela – Graduandos em Geografia
– IGC/UFMG
Ementa: O trabalho de campo ao Assentamento Pastorinhas, município de Brumadinho, região metropolitana
de Belo Horizonte (RMBH), a sudoeste da capital mineira, visa conhecer um projeto de assentamento de reforma
agrária voltado para a produção de hortigranjeiros de base familiar agroecológica. Contraditoriamente,
a atividade mineradora é destaque econômico no município de Brumadinho. Exemplo desse impacto é a devastação
da cobertura vegetal original que coloca Brumadinho como um dos municípios que possuem menor
porcentagem de cobertura vegetal original do estado de Minas Gerais. As terras do Assentamento Pastorinhas
foram adquiridas pelo Governo Federal para fins de reforma agrária quando caracterizada pelo INCRA como
propriedade improdutiva, isto é, a que não cumpria a sua função social. A luta pela terra tem sido, portanto,
tomada como uma expressão dos movimentos sociais no Brasil para o acesso à terra agricultável e à territorialização
de famílias de baixa renda. A criação do assentamento deu-se no ano de 2006 após uma década
de ocupação. É propósito desta atividade de campo compreender e analisar a dinâmica deste território agrário
frente à ocupação que lá ocorreu para efeito de reforma agrária, além de conhecer in locu a experiência
agroecológica em curso levada pelos assentados.
Roteiro: Belo Horizonte – Brumadinho – Assentamento Pastorinhas.
Saída: 07h30min – Portaria do IGC - Instituto de Geociências/UFMG.
Chegada ao assentamento: 09h15min.
Diálogos com líderes comunitários: 09h30min às 11h15min.
Caminhada pelo Assentamento Pastorinhas: 11h15min às 12h30min.
Saída do Assentamento: 12h45min.
Chegada a Belo Horizonte: 14h30min.
8 - Nos arredores da geografia? Trabalho de campo, literatura e turismo na gruta
de Maquiné em Cordisburgo (MG)
Anaclara Volpi Antonini; Fernanda Pinheiro da Silva; Heinz Dieter Heidemann; Léa Lameirinhas Malina; Maíra
Bueno Pinheiro; Marcela Pereira Dias; Pedro Luiz Damião Comissão de Trabalho de Campo – AGB – São
Paulo e Carla Maíza e Gabriel Túlio de Oliveira Barbosa – AGB – Belo Horizonte.
Ementa: Propor um trabalho de campo no ENG se coloca para nós como um desafio teórico-empírico, já
que essa comissão nasceu de reflexões sobre as dificuldades e possibilidades de realização de trabalhos de
campo em encontros de geógrafos. Alguns questionamentos levantados foram: quais as especificidades de um
XVII Encontro Nacional de Geógrafos
Caderno de Programação - 27