23.04.2013 Views

RELIGIÃO - Charles Guimarães Filho

RELIGIÃO - Charles Guimarães Filho

RELIGIÃO - Charles Guimarães Filho

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

imperceptivelmente, deixara aquilo se tornar um hábito.<br />

Acredito que Meishu-Sama me alertou contra isso.”<br />

“O fato a seguir ocorreu em 1948, em Atami, na época da<br />

Sede Provisória do bairro de Shimizu.<br />

Naquela época, Meishu-Sama começava as suas atividades<br />

escriturais todas as noites, a partir das 18h45min. Eu e mais duas<br />

pessoas auxiliávamos, limpando primeiramente a sala e preparando<br />

todos os materiais necessários, para depois recebê-lo. Uma noite, os<br />

dois que dedicavam comigo, brincando com a vassoura, acabaram<br />

trincando o lustre. Na época, aquele que quebrasse um prato que<br />

fosse, devia apresente-se a Meishu-Sama, de imediato, e pedir-lhe<br />

perdão. Quando procedíamos assim, Meishu-Sama perdoava,<br />

dizendo simplesmente: “Se foi por descuido, não há como remediar.<br />

De agora em diante, preste mais atenção.” Entretanto, justo nesse<br />

dia, Meishu-Sama não estava bem humorado; assim, os dois,<br />

pensando que fossem se desculpar naquele momento seriam<br />

severamente advertidos, e como ainda havia tempo suficiente para o<br />

início serviço, foram à loja de lustres, compraram igual e fizeram a<br />

substituição. Assim, nem foram pedir desculpas. A seguir, recebemos<br />

Meishu-Sama como se nada tivesse acontecido. Apesar de não ter<br />

sido eu o autor da ocorrência, no íntimo, senti remorsos, mas fiquei<br />

quieto.<br />

Como de costume, Meishu-Sama iniciou logo o serviço,<br />

ouvindo o seu rádio. Porém, durante o trabalho, inadvertidamente<br />

pôs a usa mão sobre o tapete e sentiu um caco de vidro. Então,<br />

indagou: “Aconteceu algo aqui, não foi?” Os dois trocaram olhares e<br />

devem ter pensado, interiormente, que tinham sido descobertos. A<br />

seguir, Meishu-Sama solicitou que se chamasse a pessoa que havia<br />

limpado aquela sala anteriormente. Então, chamaram a dedicante.<br />

Ela, que não tinha conhecimento de nada, mesmo sem entender,<br />

desculpou-se. Então, todas as dedicantes foram chamadas, uma a<br />

uma, mas não apareceu o culpado. Meishu-Sama disse: “Isso não é<br />

possível”, e fez um interrogatório severo. Logo a seguir, sem<br />

conseguirem se conter, os dois começaram a chorar: “Desculpe-nos.<br />

235

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!