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A escrita no processo de formação contínua do - Educadores

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as diferentes vozes que participam <strong>do</strong> diálogo na produção <strong>de</strong> uma<br />

narrativa me faz convidar Larrosa (1998) para esclarecer que<br />

sempre existem muitas vozes na história <strong>de</strong> <strong>no</strong>ssas vidas. As distintas<br />

vozes que nós mesmos somos e as vozes <strong>do</strong>s <strong>de</strong>mais. Nossa história<br />

é sempre uma história polifônica. Assim, pon<strong>do</strong> em relação<br />

significativa diversas histórias sobre nós mesmos, também<br />

apren<strong>de</strong>mos a compor <strong>no</strong>ssa história. E a modificá-la 100 (p.475).<br />

Também me apoiei em Bakhtin (2000) para tratar da presença <strong>do</strong><br />

outro na história <strong>de</strong> <strong>formação</strong> <strong>de</strong> cada protagonista, buscan<strong>do</strong>,<br />

sobretu<strong>do</strong>, dar senti<strong>do</strong> aos elos estabeleci<strong>do</strong>s e às vezes não percebi<strong>do</strong>s<br />

<strong>no</strong> momento <strong>do</strong> vivi<strong>do</strong>.<br />

...enquanto minha vida participa <strong>do</strong>s valores que compartilho com<br />

os outros, está inserida num mun<strong>do</strong> que compartilho com os outros,<br />

essa vida é pensada, estruturada, organizada <strong>no</strong> pla<strong>no</strong> da possível<br />

consciência que o outro terá <strong>de</strong>la, percebida e estruturada como<br />

a possível narrativa que o outro po<strong>de</strong>ria fazer <strong>de</strong>la dirigida a outros<br />

(p.167).<br />

Estarei, nesse senti<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> um <strong>do</strong>s vários outros na vida <strong>do</strong>s<br />

protagonistas da pesquisa e, procuran<strong>do</strong> usufruir da exotopia que este<br />

lugar que ocupo me favorece, busco <strong>do</strong>tar <strong>de</strong> senti<strong>do</strong> e captar <strong>de</strong>talhes<br />

inerentes ao movimento <strong>de</strong> <strong>formação</strong> estabeleci<strong>do</strong> na experiência<br />

investigada.<br />

100 Siempre hay muchas voces en la historia <strong>de</strong> nuestra vida. Las distintas voces que somos<br />

<strong>no</strong>sotros y las voces <strong>de</strong> los <strong>de</strong>más. Nuestra historia es siempre una historia polifónica. Asi,<br />

ponien<strong>do</strong> en relación significativa diversas historias sobre <strong>no</strong>sotros mismos, también<br />

apren<strong>de</strong>mos a componer nuestra hitoria. Y a modificarla.<br />

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