07.05.2013 Views

L. NEILMORIS - Portal Luz Espírita

L. NEILMORIS - Portal Luz Espírita

L. NEILMORIS - Portal Luz Espírita

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

113 – O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO<br />

porém, ao sair encontrando um de seus companheiros, que lhe devia cem dinheiros, o<br />

segurou pela goela e, quase a estrangulá-lo dizia: ‘Paga o que me deve’. O companheiro,<br />

lançando-se a seus pés, o implorava, dizendo: ‘Tem um pouco de paciência e eu te pagarei<br />

tudo’: Mas o outro não quis escutá-lo; foi-se e o mandou prender, para tê-lo preso até<br />

pagar o que lhe devia. Os outros servidores, seus companheiros, vendo o que se passava,<br />

foram, extremamente aflitos, e informaram o senhor de tudo o que acontecera. Então, o<br />

senhor, tendo mandado vir à sua presença aquele servidor, lhe disse: ‘Mau servo, eu te<br />

havia perdoado tudo o que me devias, porque me pediste. Não estava desde então no dever<br />

de também ter piedade do teu companheiro, como eu tive de ti?”E o senhor, tomado de<br />

cólera, o entregou aos carrascos para que o tivessem, até que ele pagasse tudo o que devia.<br />

É assim que meu Pai, que está no céu, os tratará se não perdoardes, do fundo do coração,<br />

as faltas que seus irmãos tiverem cometido contra cada um de vocês.<br />

(MATEUS, 18:23 a 35)<br />

4. ―Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que gostaríamos que os<br />

outros fizessem por nós‖, é a expressão mais completa da caridade, porque resume<br />

todos os deveres do homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia mais<br />

seguro, a tal respeito, que tomar para padrão, do que devemos fazer aos outros,<br />

aquilo que para nós desejamos. Com que direito exigiríamos dos nossos semelhantes<br />

melhor proceder, mais indulgência, mais benevolência e desinteresse para conosco,<br />

do que de nossa parte para com eles? A prática dessas máximas tende à destruição<br />

do egoísmo. Quando os homens as adotarem para regra de conduta e para base de<br />

suas instituições, compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que entre eles a<br />

paz e a justiça reinem. Não mais haverá ódios, nem dissensões, mas, tão somente<br />

união, concórdia e benevolência mútua.<br />

DAI A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR<br />

5. Quando os fariseus se retiraram, combinaram-se entre si para complicar Jesus com as Suas<br />

próprias palavras. Mandaram então seus discípulos, em companhia dos herodianos, dizer-lhe:<br />

“Mestre, sabemos que é verdadeiro e que ensina o caminho de Deus pela verdade, sem levar<br />

em conta a quem quer que seja, porque, nos homens, não considera as pessoas. Diga-nos,<br />

então, qual a Tua opinião sobre isto: É permitido pagar ou deixar de pagar o tributo a César?”<br />

Jesus, porém, que lhes conhecia a malícia, respondeu: “Hipócritas, por que me tentam?<br />

Apresentem-me uma das moedas que se dão em pagamento do tributo”. E, depois que eles<br />

Lhe apresentado um denário 37 , Jesus perguntou: “De quem são esta imagem e esta<br />

inscrição?” – “De César”, responderam eles. Então, Jesus observou: “Então, deem a César o<br />

que é de César e a Deus o que é de Deus”. Ouvindo Jesus falar dessa maneira, admiraram-se<br />

eles da resposta e se retiraram O deixando.<br />

(MATEUS, 22:15 a 22; MARCOS, 12:13 a 17)<br />

6. A questão proposta a Jesus era motivada pela circunstância de que os judeus,<br />

abominando o tributo que os romanos lhes obrigaram a pagar, haviam feito do<br />

pagamento desse tributo uma questão religiosa. Numeroso partido se fundou contra<br />

o imposto. Logo, o pagamento deste constituía entre eles uma irritante questão de<br />

atualidade, sem o que nenhuma razão teria a pergunta feita a Jesus: ―É lícito pagar<br />

ou deixar de pagar a César o tributo?‖ Havia nessa pergunta uma armadilha. Os que<br />

37 Denário: moeda em uso daquela época – N. E.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!