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L. NEILMORIS - Portal Luz Espírita

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79 – O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO<br />

mortos segundo a carne, pois não existe a morte –, vocês se socorram mutuamente, e<br />

que se faça ouvir não mais a voz dos profetas e dos apóstolos, mas a dos que já não<br />

vivem na Terra, a clamar: Orem e creiam, pois a morte é a ressurreição, sendo a vida<br />

a prova buscada e durante a qual as virtudes que tiverem cultivado crescerão e se<br />

desenvolverão como a árvore.<br />

Homens fracos, que compreendem as trevas das suas inteligências, não<br />

afastem o facho que a clemência divina coloca em suas mãos para clarear o caminho<br />

e reconduzi-los, filhos perdidos, ao colo do Pai.<br />

Sinto-me por demais tomado de compaixão pelas suas misérias, pela sua<br />

fraqueza imensa, para deixar de estender mão auxiliadora aos infelizes transviados<br />

que, vendo o céu, caem nos abismos do erro. Creiam, amem, meditem sobre as<br />

coisas que são reveladas a vocês; não misturem o joio com a boa semente, as<br />

utopias 30 com as verdades.<br />

<strong>Espírita</strong>s! Amem a todos, este o primeiro ensinamento; instruam-se, este o<br />

segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os<br />

erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo – que julgavam que era o nada<br />

–, vozes clamam a vocês: ―Irmãos! Nada morre. Jesus Cristo é o vencedor do mal,<br />

sejam os vencedores da impiedade.‖<br />

O Espírito de Verdade (Paris, 1860)<br />

6. Venho instruir e consolar os pobres deserdados. Venho dizer-lhes que elevem a<br />

sua resignação ao nível de suas provas, que chorem, pois a dor foi sagrada no Jardim<br />

das Oliveiras; mas, que esperem, pois que também a eles os anjos consoladores lhes<br />

virão enxugar as lágrimas.<br />

Obreiros, tracem o seu rumo; recomecem no dia seguinte o trabalho penoso<br />

da véspera; o trabalho das suas mãos fornece aos seus corpos o pão terrestre; porém,<br />

suas almas não estão esquecidas; e eu, o jardineiro divino, as cultivo no silêncio dos<br />

seus pensamentos. Quando soar a hora do repouso, e a trama da vida se escapar das<br />

suas mãos e seus olhos se fecharem para a luz, sentirão que surge e germina a minha<br />

preciosa semente em vocês. Nada fica perdido no reino de nosso Pai e os seus suores<br />

e misérias formam o tesouro que os tornará ricos nas esferas superiores, onde a luz<br />

substitui as trevas e onde o mais maltrapilho dentre todos vocês será talvez o mais<br />

resplandecente.<br />

Em verdade eu digo a vocês: os que carregam seus fardos e assistem os<br />

seus irmãos são meus bem-amados. Eduquem-se na preciosa doutrina que dissolve o<br />

erro das revoltas e os mostra o sublime objetivo da provação humana. Assim como o<br />

vento varre a poeira, que também o sopro dos Espíritos dissipe os seus ciúmes<br />

contra os ricos do mundo, que não raro, são muito miseráveis, pois se acham sujeitos<br />

a provas mais perigosas do que as de vocês. Estou com vocês e meu apóstolo os<br />

instrui. Bebam na fonte viva do amor e preparem-se, cativos da vida, a lançar-se um<br />

dia, livres e alegres, no seio d’Aquele que os criou fracos para torná-los perfeitos e<br />

que quer que se modelem a sua argila flexível, a fim de serem os autores da sua<br />

imortalidade.<br />

O Espírito de Verdade (Paris, 1861)<br />

30 Utopia: ilusão, fantasia, quimera – N. E.

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