L. NEILMORIS - Portal Luz Espírita
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263 – O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO<br />
infalíveis, mas nos dando capacidade para resistir ao mal e vencê-lo. Que a Tua<br />
misericórdia se estenda sobre todos os que não puderam resistir aos seus maus<br />
pendores e que ainda se deixam arrastar por maus caminhos. Que os bons Espíritos<br />
os cerquem; que a Tua luz lhes brilhe aos olhos e que, atraídos pelo calor vivificante<br />
dessa luz, eles venham se curvar a Teus pés, humildes, arrependidos e submissos.<br />
Pedimos-Te, igualmente, Pai de misericórdia, por aqueles dos nossos<br />
irmãos que não tiveram forças para suportar suas provas terrenas. O Senhor nos deu<br />
um fardo a carregar e só aos Teus pés temos de depositá-lo. Grande, porém, é a<br />
nossa fraqueza e a coragem nos falta algumas vezes no curso da jornada.<br />
Compadeça desses servos insensíveis que abandonaram antes da hora o trabalho.<br />
Que a Tua justiça os poupe, e consente que os bons Espíritos lhes levem alívio,<br />
consolações e esperanças no futuro. A perspectiva do perdão fortalece a alma;<br />
mostra-a, Senhor, aos culpados que desesperam e, sustentados por essa esperança,<br />
eles acharão forças na grandeza mesma de suas faltas e de seus sofrimentos, a fim de<br />
resgatarem o passado e se prepararem a conquistar o futuro.<br />
POR UM INIMIGO QUE MORREU<br />
67. PREFÁCIO. A caridade para com os nossos inimigos deve acompanhá-los ao além-túmulo.<br />
Precisamos avaliar que o mal que eles nos fizeram foi para nós uma prova, que há de ter sido<br />
propícia ao nosso adiantamento, se a soubemos aproveitar. Pode ter-nos sido, mesmo, de<br />
maior proveito do que as aflições puramente materiais, pelo fato de nos haver facultado<br />
juntar, à coragem e à resignação, a caridade e o esquecimento das ofensas (Cap. X, nº 6; cap.<br />
XII, nº 5 e 6).<br />
68. Prece. – Senhor, foi do Teu agrado chamar, antes da minha, a alma de N...<br />
Perdoo-lhe o mal que me fez e as más intenções que nutriu com referência a mim.<br />
Possa ele ter pesar disso, agora que já não alimenta as ilusões deste mundo.<br />
Que a Tua misericórdia, meu Deus, desça sobre ele e afaste de mim a ideia<br />
de me alegrar com a sua morte. Se incorri em faltas para com ele, que me perdoe por<br />
elas, como eu esqueço as que cometeu para comigo.<br />
POR UM CRIMINOSO<br />
69. PREFÁCIO. Se a eficácia das preces fosse proporcional à extensão delas, as mais longas<br />
deveriam ficar reservadas para os mais culpados, porque mais lhes são elas necessárias do que<br />
àqueles que santamente viveram. Recusá-las aos criminosos é faltar com a caridade e<br />
desconhecer a misericórdia de Deus; julgá-las inúteis, quando um homem haja praticado tal<br />
ou tal erro, fora prejulgar a justiça do Altíssimo (Cap. XI, nº 14).<br />
70. Prece. – Senhor, Deus de misericórdia, não desvie esse criminoso que acaba de<br />
deixar a Terra. A justiça dos homens o castigou, mas não o isentou da Tua, se o<br />
remorso não lhe penetrou o coração.<br />
Tira-lhe dos olhos a venda que lhe oculta a gravidade de suas faltas. Possa o<br />
seu arrependimento merecer de Ti acolhimento benévolo e abrandar os sofrimentos<br />
de sua alma! Possam também as nossas preces e a intercessão dos bons Espíritos