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L. NEILMORIS - Portal Luz Espírita

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256 – Allan Kardec<br />

mas, enunciando-a, Jesus não pretendeu receitar que devamos ter para com os nossos inimigos<br />

o carinho que dispensamos aos amigos. Por aquelas palavras, Ele nos recomenda que lhes<br />

esqueçamos as ofensas, que lhes perdoemos o mal que nos façam, que lhes paguemos com o<br />

bem esse mal. Além do merecimento que, aos olhos de Deus, resulta de semelhante proceder,<br />

ele equivale a mostrar aos homens o em que consiste a verdadeira superioridade (Cap. XII, nº 3<br />

e 4).<br />

47. Prece. – Meu Deus, perdoo a N... o mal que me fez e o que me quis fazer, como<br />

desejo me perdoe e também ele me perdoe as faltas que eu tenha cometido. Se o<br />

colocaste no meu caminho, como prova para mim, faça-se a Tua vontade.<br />

Livra-me, ó meu Deus, da ideia de o maldizer e de todo desejo malévolo<br />

contra ele. Faça que jamais me alegre com as desgraças que lhe cheguem, nem me<br />

desgoste com os bens que lhe poderão ser concedidos, a fim de não manchar minha<br />

alma por pensamentos indignos de um cristão.<br />

Possa a Tua bondade, Senhor, estendendo-se sobre ele, induzi-lo a<br />

alimentar melhores sentimentos para comigo!<br />

Bons Espíritos, inspirem-me o esquecimento do mal e a lembrança do bem.<br />

Que nem o ódio, nem o rancor, nem o desejo de lhe retribuir o mal com outro mal<br />

me entrem no coração, pois o ódio e a vingança só são próprios dos Espíritos maus,<br />

encarnados e desencarnados! Que eu esteja pronto, ao contrário, a lhe estender mão<br />

fraterna, a lhe pagar com o bem o mal e a auxiliá-lo, se estiver ao meu alcance.<br />

Desejo, para experimentar a sinceridade do que digo, que ocasião se me<br />

apresente de lhe ser útil; mas, sobretudo, ó meu Deus, preserva-me de fazê-lo por<br />

orgulho ou ostentação, abatendo-o com uma generosidade humilhante, o que me<br />

acarretaria a perda do fruto da minha ação, pois, nesse caso, eu mereceria me fossem<br />

aplicadas estas palavras do Cristo: Já recebeu a tua recompensa (Cap. XIII, nº 1 e<br />

seguintes).<br />

AÇÃO DE GRAÇAS PELO BEM CONCEDIDO AOS NOSSOS INIMIGOS<br />

48. PREFÁCIO. Não desejar mal aos seus inimigos é ser apenas meio caridoso. A verdadeira<br />

caridade quer que lhes almejemos o bem e que nos sintamos felizes com o bem que lhes<br />

advenha (Cap. XII, nº 7 e 8).<br />

49. Prece. – Meu Deus, em Tua justiça, quis encher de júbilo o coração de N...<br />

Agradeço-Te por ele, apesar do mal que me fez ou que tem procurado me fazer. Se<br />

desse bem ele se aproveitasse para me humilhar, eu receberia isso como uma prova<br />

para a minha caridade.<br />

Bons Espíritos que me protegem, não permitam que me sinta pesaroso por<br />

isso. Isentem-me da inveja e do ciúme que rebaixam. Inspirem-me, ao contrário, a<br />

generosidade que eleva. A humilhação está no mal e não no bem; e sabemos que,<br />

cedo ou tarde, justiça será feita a cada um, segundo suas obras.<br />

PELOS INIMIGOS DO ESPIRITISMO<br />

50. “Bem-aventurados os famintos de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os<br />

que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o reino dos céus. Felizes serão,

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