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dinˆamica dissipativa da transic¸˜ao de desconfinamento - UFRJ

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Capítulo 1<br />

Introdução<br />

A física <strong>de</strong> partículas elementares tem aumentado consi<strong>de</strong>ravelmente suas possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>vido ao gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento experimental acontecido nos últimos anos. Aceleradores<br />

<strong>de</strong> partículas com alcance <strong>de</strong> energias ca<strong>da</strong> vez maiores vêm sendo construídos e muito tem<br />

sido investido em experimentos visando a uma melhor caracterização <strong>da</strong> teoria que <strong>de</strong>screve a<br />

interação forte, a Cromodinâmica Quântica, ou QCD, especialmente em condições extremas<br />

<strong>de</strong> temperatura e pressão. Essa teoria tem sido bem sucedi<strong>da</strong> e contém ingredientes peculiares<br />

<strong>da</strong> interação forte, como o confinamento <strong>de</strong> quarks e glúons em hádrons.<br />

Os hádrons, estados ligados dos quarks, são observados na natureza somente em alguma<br />

<strong>da</strong>s seguintes formas: bárions, que são formados por três quarks, e mésons, formados por<br />

um quark e um antiquark. São observados na re<strong>de</strong> estados ligados <strong>de</strong> glúons, que recebem o<br />

nome <strong>de</strong> glueballs, sem entretanto terem sido observados diretamente na natureza. Existem<br />

ain<strong>da</strong> algumas propostas sobre a existência <strong>de</strong> hádrons formados por um número maior <strong>de</strong><br />

quarks. Estes recebem o nome <strong>de</strong> tetraquarks, pentaquarks, etc. [1], mas até hoje nenhum<br />

<strong>da</strong>do experimental comprovou inequivocamente sua existência. Um forte indício <strong>de</strong> que o<br />

confinamento <strong>de</strong>ve ser realmente uma característica <strong>da</strong> teoria foi obtido ao <strong>de</strong>monstrar-se<br />

que o conceito <strong>de</strong> liber<strong>da</strong><strong>de</strong> assintótica <strong>de</strong>ve estar presente na QCD [2, 3, 4]. Segundo este<br />

conceito o acoplamento <strong>da</strong>s interações fortes, αs, teria um comportamento inverso ao do aco-<br />

plamento <strong>da</strong> QED: a altas energias sua intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> diminui, enquanto que a baixas energias<br />

toma valores ca<strong>da</strong> vez maiores. Esta característica, que foi verifica<strong>da</strong> experimentalmente [5],<br />

tem como consequência imediata que a altas energias torna-se possível o uso <strong>de</strong> teoria <strong>de</strong><br />

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