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dinˆamica dissipativa da transic¸˜ao de desconfinamento - UFRJ

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CAPÍTULO 2. A TRANSIÇÃO DE DESCONFINAMENTO 18<br />

com n inteiro e 1 a matriz unitária. Os campos <strong>de</strong> gauge, estando na representação adjunta,<br />

são invariantes sob estas transformações, enquanto que os quarks, estando na representação<br />

fun<strong>da</strong>mental, não são:<br />

A Ω (x, β) = Ω † c Aµ(x, β)Ωc = +Aµ(x, 0), (2.41)<br />

q Ω (x, β) = Ω † cq(x, β) = e −iφ q(x, β) = −q(x, 0), (2.42)<br />

on<strong>de</strong> usamos o fato <strong>de</strong> que Ωc, como uma constante <strong>de</strong> fase vezes a matriz unitária, comuta<br />

com qualquer matriz <strong>de</strong> SU(N). A partir <strong>de</strong>sse resultado, po<strong>de</strong>mos ver que teorias <strong>de</strong> puro<br />

gauge SU(N) possuem simetria Z(N) que é quebra<strong>da</strong> com a adição <strong>de</strong> quarks.<br />

Analisemos, agora, o comportamento do loop <strong>de</strong> Polyakov quanto às simetrias <strong>de</strong> uma<br />

teoria <strong>de</strong> puro gauge. Sabemos que ele é invariante sob transformações periódicas no tempo<br />

do tipo:<br />

V (x, β) = V (x, 0). (2.43)<br />

Porém, como já foi ressaltado acima, basta que as transformações sejam periódicas sob<br />

elementos do centro do grupo <strong>de</strong> gauge:<br />

on<strong>de</strong> Ωc tem a forma <strong>da</strong> Equação (2.40)<br />

V (x, β) = V (x, 0)Ωc, (2.44)<br />

Apesar <strong>de</strong> a Lagrangeana ser invariante sob estas transformações, o loop <strong>de</strong> Polyakov não<br />

é, transformando-se <strong>da</strong> seguinte forma:<br />

(x) → e 2πin/N l(x). (2.45)<br />

Seu valor esperado l0 = 〈l(x)〉, portanto, po<strong>de</strong> ser usado como um parâmetro <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m<br />

para a simetria Z(N), pois <strong>de</strong>ve ser zero no caso <strong>da</strong> simetria estar restaura<strong>da</strong>, e ser diferente<br />

<strong>de</strong> zero se ela for quebra<strong>da</strong>.<br />

A temperaturas muito altas a teoria é quase a <strong>de</strong> um gás i<strong>de</strong>al, com a constante <strong>de</strong><br />

acoplamento g ≈ 0. Ao invés <strong>de</strong> termos para o vácuo 〈l〉 ∼ 1 apenas, temos um vácuo<br />

N-<strong>de</strong>generado:<br />

<br />

2πin<br />

〈l〉 = exp l0 , n = 0, 1...(N − 1), (2.46)<br />

N

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