Manifestações Dermatológicas em Pacientes Cirróticos ... - Ufcspa
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2.1.7 Biópsia Hepática<br />
O diagnóstico de cirrose é, antes de tudo, anatomopatológico. Por isso,<br />
a forma mais correta de realizá-lo é através da biópsia do fígado com agulha 1 .<br />
A presença de ao menos um nódulo completamente envolto por tecido fibroso<br />
estabelece o diagnóstico; septos fibrosos e ausência de espaços-porta,<br />
alteração da arquitetura hepática e perda do padrão vascular são achados<br />
sugestivos 18 .<br />
A sensibilidade e a especificidade para o diagnóstico da cirrose e de sua<br />
etiologia variam entre 80 e 100%, dependendo do número e do tamanho das<br />
amostras de tecido hepático 19. O exame anatomopatológico do fígado também<br />
é útil para determinação do grau de inflamação e de fibrose do órgão, fatores<br />
essenciais para o manejo e a avaliação prognóstica 10 .<br />
Entretanto, pacientes com cirrose, <strong>em</strong> decorrência das alterações da<br />
coagulação e das mudanças vasculares hepáticas e peri-hepáticas,<br />
apresentam risco elevado de complicação para este procedimento. Contudo, a<br />
confirmação de cirrose por biópsia hepática não é necessária quando o<br />
paciente apresenta sinais de cirrose ao exame físico (ascite,<br />
hepatoesplenomegalia e sinais periféricos de insuficiência hepática), e/ou<br />
exames de imag<strong>em</strong> (alteração na ecogenicidade e retração do parênquima<br />
com superfície nodular e sinais de hipertensão portal) e endoscópico (varizes<br />
esofágicas) 1 .<br />
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