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2013 1º Vol Morfologia e função Fasc I.pdf - Biblioteca Digital do IPB ...

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20 Escola Superior Agrária de Bragança -­‐ Botânica para Ciências Agrárias e <strong>do</strong> Ambiente<br />

Quadro 4. Tipologia <strong>do</strong>s meristemas vegetativos<br />

Critério/Tipo Descrição Subtipos<br />

Quanto à origem<br />

Meristemas primários<br />

(ing. primary<br />

meristems)<br />

Meristemas<br />

secundários (ing.<br />

secondary meristems)<br />

Quanto à posição<br />

Meristemas apicais<br />

(ing. apical meristems)<br />

Meristemas laterais<br />

(ing. lateral meristems)<br />

Meristemas<br />

intercalares (ing.<br />

intercalary meristems)<br />

A sua origem remonta às células<br />

embrionárias, sem que tenha ocorri<strong>do</strong> uma<br />

interrupção da atividades meristemática; o<br />

adjetivo “primário” explicita a continuidade<br />

meristemática entre as células embrionárias<br />

e as células iniciais <strong>do</strong>s meristemas<br />

primários.<br />

Resultam da desdiferenciação celular (e.g. de<br />

células parenquimatosas), ou da reativação<br />

de células com capacidade meristemática<br />

temporariamente interrompida que ocorrem<br />

em regiões <strong>do</strong> caule e da raiz <strong>do</strong>minadas por<br />

células maduras<br />

Meristema apical caulinar (ing. shoot apical<br />

meristem), meristema apical radicular radicular<br />

(ing. root apical meristem), meristemas axilares<br />

(ing. axillary meristems), meristema de<br />

espessamento 17 primário (ing. primary<br />

thickening meristem) e meristemas intercalares<br />

(ing. intercalary meristems)<br />

Câmbio vascular (ing. vascular cambium)<br />

(= câmbio libero-­‐lenhoso ou, simplesmente,<br />

câmbio), felogene (ing. phellogen) (= câmbio<br />

suberoso, ing. cork cambium, ou câmbio<br />

subero-­‐felodérmico) e meristema de<br />

espessamentosecundário (ing. secondary<br />

thickening meristem)<br />

Localiza<strong>do</strong>s nos ápices de caules ou raízes Meristema apical caulinar e meristema apical<br />

radicular, meristema axilar<br />

Revestem em extensão variável os órgãos<br />

axiais (caule e raiz) promoven<strong>do</strong> um<br />

aumento em diâmetro<br />

Meristemas primários próprios das<br />

monocotiledóneas, embuti<strong>do</strong>s entre teci<strong>do</strong>s<br />

já diferencia<strong>do</strong>s<br />

Câmbio vascular, felogene, meristema de<br />

espessamento primário e meristema de<br />

espessamento secundário<br />

Meristema intercalar folhear (ing. leaf intercalar<br />

meristema); meristema intercalar caulinar (ing.<br />

stem intercalar meristema)<br />

Uma primeira classificação <strong>do</strong>s meristemas refere-­‐se à sua determinação (Sablowski, 2007). Os meristemas<br />

determina<strong>do</strong>s (ing. determinate meristem) estão geneticamente programa<strong>do</strong>s para cessar a produção de novas<br />

células uma vez atingi<strong>do</strong> um estádio de desenvolvimento específico. Produzem estruturas com dimensão e formas<br />

determinadas, e.g. folhas (meristemas foliares) e flores (meristemas florais). Os meristemas indetermina<strong>do</strong>s (ing.<br />

indeterminate meristem) estão envolvi<strong>do</strong>s no crescimento de órgãos indetermina<strong>do</strong>s, i.e. raiz e caule (e por vezes<br />

inflorescência) (vd. Organização <strong>do</strong> corpo das plantas-­‐com-­‐semente).<br />

A vida pós-­‐embriónica 18 das plantas-­‐com-­‐semente pode ser dividida em duas fases: fase vegetativa e fase<br />

reprodutiva. A transição da fase vegetativa para a fase reprodutiva implica a conversão de meristemas vegetativos<br />

indetermina<strong>do</strong>s, concretamente de meristemas apicais ou axilares caulinares, em meristemas reprodutivos,<br />

determina<strong>do</strong>s. Nesta conversão consite a diferenciação floral. Nas plantas-­‐com-­‐flor os meristemas reprodutivos<br />

passam por duas fases: meristema da inflorescência, enquanto diferenciam as estruturas da inflorescência, e<br />

meristema floral, quan<strong>do</strong> formam flores (vd. Iniciação floral) 19 . Os meristemas vegetativos são classifica<strong>do</strong>s de<br />

acor<strong>do</strong> com <strong>do</strong>is critérios: origem e posição (Quadro 4).<br />

A polaridade embrionária é definida num estádio inicial da diferenciação da semente, persistin<strong>do</strong> durante to<strong>do</strong> o<br />

ciclo de vida da planta, até à senescência. Os polos (= ápices) radicular e caulinar <strong>do</strong> embrião acolhem aglomera<strong>do</strong>s<br />

de células com capacidade meristemática permanente, que dão origem, após a germinação da semente, aos<br />

meristemas primários apical radicular e apical caulinar (Quadro 4). O alongamento lidera<strong>do</strong> pelos meristemas<br />

17 Ou “de engrossamento”, primário ou secundário.<br />

18 Que se segue à germinação das sementes.<br />

19 O estu<strong>do</strong> aprofunda<strong>do</strong> <strong>do</strong>s meristemas reprodutivos está para além <strong>do</strong>s objectivos desta publicação. Remetem-­‐se os<br />

interessa<strong>do</strong>s no tema para a obra de (Moreira, Anatomia das Plantas: Estruturas, 2010).

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