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2013 1º Vol Morfologia e função Fasc I.pdf - Biblioteca Digital do IPB ...

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38 Escola Superior Agrária de Bragança -­‐ Botânica para Ciências Agrárias e <strong>do</strong> Ambiente<br />

A B<br />

Figura 13. Indumento. A) Tipos de indumento. Em cima (da esquerda para a direita): acetina<strong>do</strong>, viloso,<br />

hirsuto, lanoso, celhea<strong>do</strong>, híspi<strong>do</strong>. Em baixo (da esquerda para a direita): setígero, tearâneo, tomentoso,<br />

flocoso, pubescente, aveluda<strong>do</strong>, puberulento e lanuginoso (Vasconcellos, 1969). B) Indumento lanoso:<br />

Marrubium vulgare (Lamiaceae) (foto M.Porto, Flora-­‐on). C) Indumento híspi<strong>do</strong>: Picris echioides<br />

(Asteraceae) (foto S. Chosas, Flora-­‐on)<br />

Quadro 8. Funções <strong>do</strong> indumento<br />

Função Mecanismo<br />

Proteção contra o excesso de<br />

radiação<br />

Incremento da captura de luz<br />

para a fotossíntese<br />

ensombramento da superfície foliar através da reflexão ou absorção da radiação solar<br />

reflexão da radiação solar em direção às células fotossintéticas <strong>do</strong> mesofilo foliar<br />

Redução das perdas de água aumento da resistência à difusão de vapor de água conseguida com um aumento da<br />

espessura da camada limite e da formação de uma camada gasosa estável, rica em água,<br />

entre os pelos e a superfície foliar<br />

Isolamento térmico formação de uma camada gasosa estável entre os pelos e a superfície foliar e aumento da<br />

espessura da camada limite<br />

Retenção de nutrientes redução das perdas de iões por lixiviação da superfície foliar<br />

Tolerância à salinidade movimento ativo de sais <strong>do</strong> interior <strong>do</strong> mesofilo foliar para o exterior<br />

Defesa contra a herbivoria repulsão de insectos ou vertebra<strong>do</strong>s com pelos glandulosos<br />

Defesa contra<br />

microrganismos patogénicos<br />

afastamento <strong>do</strong> inóculo (e.g. esporos de fungos) da superfície foliar<br />

Proteção <strong>do</strong>s estomas redução <strong>do</strong>s riscos de bloqueio <strong>do</strong>s estomas com água ou partículas sólidas<br />

Digestão de insectos e outras<br />

“presas”<br />

produção de enzimas proteolíticas<br />

Corpos nutritivos, hidáto<strong>do</strong>s e nectários extraflorais<br />

Os corpos nutritivos são secreções sólidas de substâncias nutritivas, proteicas, lipídicas ou glicídicas, com <strong>função</strong><br />

de recompensa em relações mutualistas planta-­‐insecto, geralmente com formigas (Hymenoptera, Formicidae). As<br />

relações mutualistas planta-­‐fomigas designam-­‐se por mirmecofilia. Os corpos nutritivos diferem <strong>do</strong>s nectários pelo<br />

facto de serem integralmente consumi<strong>do</strong>s, e não apenas os produtos por eles secreta<strong>do</strong>s. Podem localizar-­‐se nas<br />

folhas, na base <strong>do</strong> pecíolo, nos caules ou mesmo na flor. Por exemplo, as formigas sul-­‐americanas <strong>do</strong> género<br />

Pseu<strong>do</strong>myrmex constroem formigueiros em espinhos ocos e consomem corpos nutritivos situa<strong>do</strong>s no ápice <strong>do</strong>s<br />

C

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