linguagens, códigos e suas tecnologias - Colégio Oficina
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COLÉGIO OFICINA<br />
35. Observe a imagem e leia o texto.<br />
A tela A Persistência da Memória, do pintor surrealista Salvador Dali, está<br />
entre as <strong>suas</strong> mais famosas obras. Nela, encontramos quatro relógios: um sobre o<br />
autorretrato surrealista do autor adormecido, outro cor de carne atacado pelas<br />
formigas, um terceiro no qual há uma mosca pousada e um quarto pendurado no<br />
galho de uma árvore ressequida.<br />
O aspecto mole de três desses relógios contrasta com a retidão da paisagem e<br />
a dureza das <strong>suas</strong> rochas, sugerindo algumas oposições temáticas como espaço-<br />
-tempo do sonho X espaço-tempo da realidade ou subconsciente X inconsciente.<br />
Vislumbra-se aqui a fugacidade do tempo — ou seja, a impossibilidade de<br />
controlar o tempo — e, por extensão, aquilo que Cathrin Klingsöhr-Leroy definiu<br />
como “premonições da aproximação da morte” (2004:38).<br />
20<br />
In: KLINGSÖHR-LEROY, Cathrin.<br />
Surrealismo. Lisboa: Vernáculo,<br />
2004, p. 38.<br />
Dos fragmentos abaixo, o único em que não há uma evidente sugestão da relação entre tempo e morte é:<br />
a) b) c) d) e)<br />
GABARITO - B<br />
36. Leia as seguintes considerações:<br />
I. Falta de lógica, uma busca constante do imaginário inconstante.<br />
II. Expressão da angústia moderna, do desespero, da dor, da loucura.<br />
III. Ampla renovação do estilo artístico, tomando como parâmetro a velocidade, a energia.<br />
Assinale a alternativa que corresponda, respectivamente, aos conceitos apresentados:<br />
a) Dadaísmo – Impressionismo – Futurismo<br />
b) Surrealismo – Impressionismo – Futurismo<br />
c) Surrealismo – Dadaísmo – Cubismo<br />
d) Dadaísmo – Futurismo – Expressionismo<br />
e) Surrealismo – Expressionismo – Futurismo<br />
GABARITO - E<br />
37. (UFMG) Leia o trecho a seguir, do romance Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto.<br />
O major logo organizou um museu dos produtos naturais do "Sossego". As espécies florestais e<br />
campesinas foram etiquetadas com seus nomes vulgares e quando era possível com os científicos. [...] Os<br />
azares de leituras tinham-no levado a estudar as ciências naturais e o furor autodidata dera a Quaresma<br />
sólidas noções de botânica, zoologia, mineralogia e geologia [...] acabado esse inventário, passou duas<br />
semanas a organizar a sua biblioteca agrícola e uma relação de instrumentos meteorológicos para auxiliar<br />
os trabalhos da lavoura. Encomendou livros nacionais, franceses, portugueses; comprou termômetros,<br />
barômetros, pluviômetros, higrômetros, anemômetros.<br />
Anastácio assistia a todos esses preparativos com assombro. Para que tanta cousa, tanto livro, tanto<br />
vidro? Estaria o seu antigo patrão dando para farmacêutico? A dúvida do preto velho não durou muito.<br />
Estando certa vez Quaresma a ler o pluviómetro, Anastácio, ao lado, olhava-o espantado, como quem<br />
assistisse a um passe de feitiçaria. O patrão notou o espanto do criado e disse:<br />
— Sabes o que estou fazendo, Anastácio?<br />
— Não, "sinhô".<br />
— Estou vendo se choveu muito.<br />
— Para que isso, patrão? A gente sabe logo "de olho" quando choveu muito ou pouco.<br />
2012Salvador/3ªs/Provas/I unid/20120424_4ª Aval_1ªUnid_Ling e Mat_ORIGINAL.doc - mdb