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linguagens, códigos e suas tecnologias - Colégio Oficina

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COLÉGIO OFICINA<br />

08. Nas portas dos vagões do metrô de São Paulo, apareceram afixados vários adesivos com esta mensagem:<br />

2012Salvador/3ªs/Provas/I unid/20120424_4ª Aval_1ªUnid_Ling e Mat_ORIGINAL.doc - mdb<br />

ATENÇÃO PARA O SEU DESTINO:<br />

Na época da escravidão a gente era obrigado a trabalhar para comer e viver<br />

muito mal. Se hoje somos livres, por que continuamos obrigados a trabalhar<br />

em troca da mesma miséria?<br />

Fazem a gente acreditar que estamos sozinhos, mas olhe ao seu redor: somos muitos. Somos muito mais do que<br />

os patrões.<br />

A vida não é igual ao metrô: podemos decidir nosso destino.<br />

9<br />

Disponível em:http://brasil.indymedia.org<br />

/images/2001/06/202448.jpg.<br />

Acesso em: 04/11/2009<br />

Sobre o texto, NÃO É POSSÍVEL AFIRMAR que:<br />

a) Há uma mensagem subliminar, provavelmente, intencional.<br />

b) O texto utiliza, de forma expressiva, a polissemia da palavra destino.<br />

c) Predomina, no texto, a linguagem coloquial.<br />

d) O texto equipara a dinâmica da vida à do Metrô, estimulando os passageiros a seguirem seu caminho sem problemas.<br />

e) Na oração: “Somos muito mais do que os patrões”, há uma ambiguidade que sugere valores quantitativos e qualitativos.<br />

GABARITO - D<br />

Leia a tirinha da Mafalda e, em seguida, o texto “Fraseador”, de Manuel de Barros, para responder as questões 09 e 10.<br />

Disponível em:<br />

http://sp2.fotologs.net/photo/18/55/44/mafalda_tira<br />

s/1197199163_f.jpg. Acesso em 03/11/2009<br />

Fraseador<br />

Hoje eu completei oitenta e cinco anos. O poeta nasceu de<br />

treze. Naquela ocasião escrevi uma carta aos meus pais,<br />

que moravam na fazenda, contando que eu já decidira o<br />

que queria ser no meu futuro.<br />

Que eu não queria ser doutor. Nem doutor de curar nem<br />

doutor de fazer casa nem doutor de medir terras. Que eu<br />

queria era ser fraseador. Meu pai ficou meio vago depois<br />

de ler a carta. Minha mãe inclinou a cabeça. Eu queria<br />

ser fraseador e não doutor. Então, o meu irmão mais<br />

velho perguntou: Mas esse tal de fraseador bota<br />

mantimento em casa? Eu não queria ser doutor, eu só<br />

queria ser fraseador. Meu irmão insistiu: Mas se<br />

fraseador não bota mantimento em casa, nós temos que<br />

botar uma enxada na mão desse menino pra ele deixar de<br />

variar. A mãe baixou a cabeça um pouco mais. O pai<br />

continuou meio vago. Mas não botou enxada.<br />

BARROS, Manuel de. Memórias inventadas, a infância. São Paulo: Planeta,<br />

2003.<br />

09. A tirinha da Mafalda e o texto “Fraseador”, de Manuel de Barros, mantêm uma relação intertextual ao colocarem em<br />

confronto:<br />

a) o título de doutor e a literatura;<br />

b) a cultura e a poesia;<br />

c) o ideal e o real;<br />

d) a moda e a roça;<br />

e) a realidade e a fantasia.<br />

GABARITO - C

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