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Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e ...

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POLÍTICA NACIONAL DE REDUÇÃO DA MORBIMORTALIDADE POR A CIDENTES E V IOLÊNCIAS<br />

Hospitalar (APH), levou alguns estados a criarem seus serviços<br />

dissociados <strong>de</strong> uma linha mestra e <strong>de</strong> uma normalização típica <strong>de</strong><br />

planejamento, instalação e operacionalização, respeita<strong>da</strong>s as diferenças<br />

regionais, surgindo, assim, um ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro mosaico <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los, a<br />

maioria <strong>de</strong>les com <strong>de</strong>ficiências técnicas im<strong>por</strong>tantes, tanto no setor<br />

público, quanto privado.<br />

O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> APH teve início no Estado do Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro. Des<strong>de</strong> então, diversos grupos foram criados, os quais<br />

sensibilizaram os governos locais, levando ao surgimento <strong>de</strong> alguns<br />

serviços <strong>de</strong> atendimento pré-hospitalar (Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, Paraná,<br />

São Paulo, Rio <strong>de</strong> Janeiro, Minas Gerais, Distrito Fe<strong>de</strong>ral, Pernambuco<br />

e Ceará). Alguns outros estados estão <strong>da</strong>ndo início ao processo <strong>de</strong><br />

implantação, principalmente <strong>por</strong> conta do projeto <strong>de</strong> Reforço à<br />

Reorganização do SUS (REFORSUS), que visa, entre outros, à melhoria<br />

e à capacitação dos serviços <strong>de</strong> atendimento <strong>de</strong> emergência no País.<br />

O sistema <strong>de</strong> APH tem a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r vítimas em<br />

situação <strong>de</strong> urgência e emergência, antes <strong>da</strong> sua chega<strong>da</strong> ao hospital.<br />

No Brasil, existem dois sistemas <strong>de</strong> APH em nível público: o do telefone<br />

192, <strong>de</strong>senvolvido e operacionalizado pelo governo municipal, e o do<br />

sistema 193, <strong>de</strong> caráter estadual, a cargo dos Corpos <strong>de</strong> Bombeiros.<br />

Em algumas ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s, ambos têm a presença do profissional médico.<br />

Os dois sistemas funcionam a partir <strong>de</strong> uma central <strong>de</strong> chamados, que<br />

recebe as solicitações. Dessa central emanam as or<strong>de</strong>ns e apoio às<br />

diferentes ações. De acordo com as novas orientações do Ministério<br />

<strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> e do Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Medicina, as centrais <strong>de</strong> APH<br />

<strong>de</strong>verão ampliar as suas especificações e objetivos, passando a ser<br />

<strong>de</strong>nomina<strong>da</strong>s <strong>de</strong> Regulação Médica.<br />

No elenco <strong>de</strong> problemas i<strong>de</strong>ntificados, verifica-se a falta <strong>de</strong><br />

normalização dos serviços <strong>de</strong> atendimento pré-hospitalar. A ausência<br />

<strong>de</strong> uma ficha <strong>de</strong> atendimento com informações básicas, imprescindíveis<br />

e comuns a todos os APH, tem contribuído para que ocorram graves<br />

distorções. Não existe um processo sistematizado <strong>de</strong> alimentação e<br />

retroalimentação entre os diferentes setores envolvidos no atendimento<br />

às urgências, tais como saú<strong>de</strong>, segurança, educação, meteorologia,<br />

geologia, entre outros. Os boletins <strong>de</strong> ocorrência <strong>da</strong>s diferentes uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> segurança pública <strong>da</strong>s três esferas governamentais são preenchidos,<br />

<strong>de</strong> maneira geral, <strong>de</strong> forma ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> e incompleta e, o que é mais<br />

grave, sem nenhuma padronização.<br />

Entre as dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s do atendimento pré-hospitalar, inclui-se a<br />

falta <strong>de</strong> orientação <strong>da</strong> população sobre como proce<strong>de</strong>r diante <strong>de</strong> uma<br />

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