Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e ...
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POLÍTICA NACIONAL DE REDUÇÃO DA MORBIMORTALIDADE POR A CIDENTES E VIOLÊNCIAS<br />
• a criação <strong>de</strong> um sistema nacional <strong>de</strong> informação relativo ao<br />
atendimento pré-hospitalar;<br />
• a otimização do sistema <strong>de</strong> informação <strong>de</strong> morbi<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong><br />
modo que incor<strong>por</strong>e <strong>da</strong>dos epi<strong>de</strong>miológicos relativos a<br />
atendimentos em prontos-socorros e ambulatórios;<br />
• a efetivação do disposto na Portaria GM/MS n.° 142/97, que<br />
<strong>de</strong>termina a especificação do tipo <strong>de</strong> causa externa no prontuário<br />
médico e nas autorizações <strong>de</strong> internação hospitalar;<br />
• a inclusão <strong>de</strong> “lesões e envenenamentos” com <strong>de</strong>talhamento<br />
do tipo <strong>de</strong> causas externas como agravos sujeitos à notificação,<br />
o que permitirá o conhecimento <strong>de</strong> casos atendidos em uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> não liga<strong>da</strong>s ao SUS e em nível ambulatorial;<br />
• o estabelecimento <strong>de</strong> ações padroniza<strong>da</strong>s <strong>de</strong> vigilância epi<strong>de</strong>miológica<br />
para os casos <strong>de</strong> morbimortali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes e<br />
<strong>de</strong> violências <strong>de</strong>terminando, inclusive, os fatores <strong>de</strong> risco.<br />
Essas ações <strong>de</strong>verão utilizar os sistemas <strong>de</strong> informação já<br />
existentes e metodologia uniforme;<br />
• a criação <strong>de</strong> um banco <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos que reúna as investigações<br />
epi<strong>de</strong>miológicas já <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s no País, visando à união <strong>de</strong><br />
esforços e à otimização <strong>de</strong> recursos disponíveis;<br />
• a inserção do serviço <strong>de</strong> informação toxicológica nos serviços<br />
<strong>de</strong> toxicologia – Centros <strong>de</strong> Intoxicação –, em hospitais <strong>de</strong><br />
atendimento médico <strong>de</strong> urgência;<br />
• a i<strong>de</strong>ntificação e implementação <strong>de</strong> mecanismos que possibilitem<br />
a ampliação <strong>da</strong> cobertura <strong>de</strong> informação relativa aos<br />
aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalho ocorridos no mercado informal, <strong>de</strong><br />
modo a ultrapassar a concepção eminentemente previ<strong>de</strong>nciária.<br />
A monitorização <strong>da</strong> situação envolverá, também, o estabelecimento<br />
<strong>de</strong> ações <strong>de</strong> vigilância epi<strong>de</strong>miológica para os casos <strong>de</strong> morbimortali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>por</strong> aci<strong>de</strong>ntes e violências, estimulando-se experiências locais e a união<br />
<strong>de</strong> esforços nas áreas em que vários procedimentos já estão sendo<br />
<strong>de</strong>senvolvidos, com vistas a potencializar os recursos disponíveis. Nesse<br />
contexto, <strong>de</strong>verão ser incentivados estudos amplos e consistentes acerca<br />
<strong>da</strong> morbimortali<strong>da</strong><strong>de</strong>, inclusive com a <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> seus possíveis<br />
fatores <strong>de</strong> risco.