Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e ...
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POLÍTICA NACIONAL DE REDUÇÃO DA MORBIMORTALIDADE POR A CIDENTES E V IOLÊNCIAS<br />
4 RESPONSABILIDADES INSTITUCIONAIS<br />
A redução <strong>da</strong> morbimortali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>por</strong> aci<strong>de</strong>ntes e violências no<br />
País – propósito <strong>de</strong>sta <strong>Política</strong> <strong>Nacional</strong> – requererá dos gestores do<br />
SUS e dos <strong>de</strong>mais técnicos envolvidos com a questão o a<strong>de</strong>quado<br />
provimento dos meios necessários ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s ações. A<br />
articulação intrasetorial é requisito indispensável para que as diretrizes<br />
aqui fixa<strong>da</strong>s sejam operacionaliza<strong>da</strong>s.<br />
Por outro lado, tendo em conta que a consecução <strong>de</strong> tal propósito<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>da</strong> adoção <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s essenciais <strong>de</strong> competência <strong>de</strong> outros<br />
setores, esta <strong>Política</strong> tem como princípio a construção e a consoli<strong>da</strong>ção<br />
<strong>de</strong> parcerias efetivas com diferentes segmentos governamentais e nãogovernamentais.<br />
Essas parcerias significam a conjugação <strong>de</strong> esforços<br />
que se expressam mediante a implementação <strong>de</strong> um amplo e<br />
diversificado conjunto <strong>de</strong> ações articula<strong>da</strong>s, volta<strong>da</strong>s à prevenção <strong>de</strong><br />
aci<strong>de</strong>ntes e <strong>de</strong> violências e, <strong>por</strong> conseqüência, à redução <strong>da</strong> ocorrência<br />
<strong>de</strong>stes eventos, contribuindo assim para a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />
população.<br />
Na articulação intersetorial, será buscado o engajamento <strong>de</strong> to<strong>da</strong><br />
a socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, a qual <strong>de</strong>verá ser mobiliza<strong>da</strong> sobretudo <strong>por</strong> intermédio<br />
dos diferentes segmentos sociais que a representam, estabelecendo<br />
compromissos mútuos que resultem em medi<strong>da</strong>s concretas, como, <strong>por</strong><br />
exemplo, a adoção <strong>de</strong> hábitos e estilos <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> saudáveis, que é um<br />
dos elementos capazes <strong>de</strong> refletir <strong>de</strong>cisivamente na redução <strong>de</strong><br />
aci<strong>de</strong>ntes e <strong>de</strong> violências no País.<br />
4.1 Articulação intersetorial<br />
No âmbito fe<strong>de</strong>ral, caberá ao Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> promover a<br />
articulação <strong>de</strong>ntro do próprio setor e com as instâncias a seguir<br />
i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s, com as quais buscará construir e consoli<strong>da</strong>r as parcerias<br />
anteriormente referi<strong>da</strong>s, a partir <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s aqui explicita<strong>da</strong>s e<br />
consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s essenciais para o alcance do propósito estabelecido na<br />
presente <strong>Política</strong> <strong>Nacional</strong>.<br />
Além <strong>da</strong>s responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s específicas em relação a esta<br />
<strong>Política</strong>, caberá também aos gestores estaduais e municipais do SUS,<br />
em suas respectivas áreas <strong>de</strong> abrangência, estabelecer a indispensável<br />
parceria, preconiza<strong>da</strong> neste documento.<br />
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