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HIV/AIDS no Mundo do Trabalho - International Labour Organization

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<strong>HIV</strong>/<strong>AIDS</strong> <strong>no</strong> <strong>Mun<strong>do</strong></strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>: As Ações e a Legislação Brasileira<br />

os da<strong>do</strong>s epidemiológicos mostram um aumento significativo de casos entre<br />

os segmentos de baixa escolaridade 4 , pode-se afirmar que existe uma relação<br />

entre o grau de instrução e a incidência da infecção. Apesar da tendência<br />

a “pauperização”, a epidemia ainda está concentrada, para<strong>do</strong>xalmente,<br />

nas regiões mais ricas, que também concentram altos índices de desigualdade<br />

e de exclusão econômica e social. Neste senti<strong>do</strong>, a pobreza também diz<br />

respeito às populações com dificuldade de acesso aos serviços de saúde e<br />

educação, que vivem da eco<strong>no</strong>mia informal, além de enfrentarem outras<br />

condições de vulnerabilidade como violência urbana, falta de oportunidades<br />

profissionais, exposição ao uso de drogas ilícitas, desintegração familiar,<br />

opressão sexual, entre outras que, atuan<strong>do</strong> de forma sinérgica, ampliam as<br />

chances de infecção ao <strong>HIV</strong> e a outras <strong>do</strong>enças.<br />

Diante desse contexto, revestem-se de muita importância to<strong>do</strong>s os<br />

esforços e investimentos feitos <strong>no</strong> campo da prevenção e da assistência às<br />

pessoas que vivem com <strong>HIV</strong> e <strong>AIDS</strong>. No que tange ao mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> trabalho, a<br />

prevenção e assistência em DST/<strong>AIDS</strong> pode promover grandes benefícios,<br />

principalmente quan<strong>do</strong> consideramos a relação entre o número de infecções<br />

a serem evitadas e os custos com o tratamento, que calcula<strong>do</strong>s<br />

coletivamente, pode impor gastos muito eleva<strong>do</strong>s. (Médici, 1994).<br />

Aproximadamente 26 milhões de pessoas estão empregadas <strong>no</strong><br />

setor priva<strong>do</strong>.<br />

Cerca de 16 milhões têm alguma forma de emprego sem registros<br />

formais <strong>no</strong> sistema de previdência e permanecem sem proteção<br />

trabalhista.<br />

Em tor<strong>no</strong> de 35 milhões de pessoas trabalham em atividades<br />

informais ou são autô<strong>no</strong>mos ou desemprega<strong>do</strong>s (Coordenação<br />

Nacional de DST/<strong>AIDS</strong>, 2001).<br />

Contexto Programático<br />

No Brasil, o desenvolvimento de programas, projetos, campanhas de<br />

controle da epidemia estão distribuí<strong>do</strong>s entre organizações da sociedade<br />

civil, gover<strong>no</strong>s (federal, estadual e municipal) e, em me<strong>no</strong>r medida, empre-

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