11.01.2014 Views

HIV/AIDS no Mundo do Trabalho - International Labour Organization

HIV/AIDS no Mundo do Trabalho - International Labour Organization

HIV/AIDS no Mundo do Trabalho - International Labour Organization

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

17<br />

<strong>HIV</strong>/<strong>AIDS</strong> <strong>no</strong> <strong>Mun<strong>do</strong></strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>: As Ações e a Legislação Brasileira<br />

Fonte: “Catálogo de Ações, Produtos e Serviços em DST/<strong>AIDS</strong> <strong>no</strong> Local de <strong>Trabalho</strong>”, Ministério da<br />

Saúde, Brasília, 1997, págs. 20 e 21.<br />

As primeiras iniciativas tiveram como base as ONGs – Organizações<br />

Não-Governamentais de mobilização social, <strong>no</strong> âmbito regional e nacional.<br />

DESCRIÇÃO DAS AÇÕES SETORIAIS<br />

Iniciativas de Organizações da Sociedade Civil<br />

Desde o início da epidemia, várias ONGs desenvolveram importantes trabalhos<br />

nas áreas de prevenção e assistência e na defesa <strong>do</strong>s direitos de porta<strong>do</strong>res<br />

<strong>do</strong> <strong>HIV</strong> em locais de trabalho. Entre as que se destacaram inicialmente estão o<br />

GAPA – Grupo de Apoio e Prevenção à <strong>AIDS</strong>, de São Paulo e de Porto Alegre; os<br />

Grupos pela VIDDA – Grupo pela Valorização, Integração e Dignidade <strong>do</strong> Doente de<br />

<strong>AIDS</strong>, <strong>do</strong> Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Goiânia; o ARCA/ISER – Instituto de<br />

Estu<strong>do</strong>s da Religião; a ABIA – Associação Brasileira Interdisciplinar de <strong>AIDS</strong>; e o<br />

Centro de Controle e Investigação Imu<strong>no</strong>lógica Dr. Corsini, de Campinas/SP.<br />

No final <strong>do</strong>s a<strong>no</strong>s 80, as questões relacionadas à qualidade <strong>do</strong> sangue <strong>no</strong>s<br />

bancos de sangue <strong>do</strong> país <strong>do</strong>minavam as atividades políticas das primeiras ONGs<br />

que encamparam a luta contra a <strong>AIDS</strong>. Em 1987, e principalmente em 1988, a<br />

conexão sangue/<strong>AIDS</strong> tor<strong>no</strong>u-se questão de política nacional com cobertura regular<br />

<strong>do</strong>s meios de comunicação. A repercussão política da mobilização em tor<strong>no</strong><br />

da questão <strong>do</strong> sangue promovida pelas ONGs deveu-se, em parte, a um “acidente<br />

histórico”, pois a epidemia de <strong>HIV</strong>/<strong>AIDS</strong> coincidiu com a mobilização política pela<br />

redemocratização <strong>do</strong> país e a elaboração da <strong>no</strong>va Constituição Brasileira.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!