HIV/AIDS no Mundo do Trabalho - International Labour Organization
HIV/AIDS no Mundo do Trabalho - International Labour Organization
HIV/AIDS no Mundo do Trabalho - International Labour Organization
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
33<br />
<strong>HIV</strong>/<strong>AIDS</strong> <strong>no</strong> <strong>Mun<strong>do</strong></strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>: As Ações e a Legislação Brasileira<br />
Entre os benefícios considera<strong>do</strong>s para as empresas que fazem<br />
parte <strong>do</strong>s Conselhos Empresariais e ações em parceria estão:<br />
(a) Conhecer a experiência de outras empresas nacionais e<br />
internacionais sobre o impacto da <strong>AIDS</strong> <strong>no</strong> ambiente<br />
de trabalho;<br />
(b) Trocar idéias para facilitar o desenvolvimento de <strong>no</strong>vas<br />
ações de prevenção;<br />
(c) Ter acesso a informações atualizadas sobre a epidemia<br />
<strong>no</strong> Esta<strong>do</strong> e <strong>no</strong> país;<br />
(d) Obter apoio técnico para a implantação de ações de<br />
prevenção e de assistência aos porta<strong>do</strong>res de <strong>HIV</strong> e <strong>AIDS</strong>.<br />
Atuação das Centrais Sindicais 29<br />
A CUT – Central Única <strong>do</strong>s Trabalha<strong>do</strong>res fun<strong>do</strong>u, em outubro de 1988,<br />
o INST – Instituto Nacional de Saúde <strong>no</strong> <strong>Trabalho</strong>, órgão de assessoria técnica<br />
e política para as áreas de saúde, condições de trabalho e meio ambiente.<br />
Em 1992, a CUT criou a Comissão Nacional de Prevenção à <strong>AIDS</strong> que,<br />
vinculada ao INST, tinha por objetivo contribuir para a reversão <strong>do</strong> quadro<br />
epidemiológico da <strong>AIDS</strong>, na época em escala de crescimento na faixa etária<br />
entre 20 e 49 a<strong>no</strong>s e atuar na prevenção e defesa <strong>do</strong>s direitos <strong>do</strong> porta<strong>do</strong>r<br />
<strong>do</strong> <strong>HIV</strong> e na educação <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res. A Comissão é constituída por entidades<br />
da sociedade civil e sindicatos. Entre elas, destaca-se a Comissão<br />
Nacional da Mulher Trabalha<strong>do</strong>ra, o Instituto Nacional de Saúde <strong>no</strong> <strong>Trabalho</strong>,<br />
o Laboratório de Comunicação e Educação em Saúde da UNICAMP, a<br />
Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, a ABIA, o GAPA/SP, o Grupo pela<br />
VIDDA de São Paulo, o GTPOS – Grupo de <strong>Trabalho</strong> e Pesquisa em Orientação<br />
Sexual e a RNP – Rede Nacional de Prostitutas.<br />
Na época, a Comissão estabeleceu um perfil para a atuação <strong>do</strong>s sindicatos<br />
que consistia em: (a) difundir informações que propiciassem a prevenção<br />
e a defesa <strong>do</strong>s direitos <strong>do</strong> porta<strong>do</strong>r de <strong>HIV</strong> nas suas negociações coletivas;<br />
(b) lutar contra a institucionalização de testes de detecção da “soroposi-