HIV/AIDS no Mundo do Trabalho - International Labour Organization
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<strong>HIV</strong>/<strong>AIDS</strong> <strong>no</strong> <strong>Mun<strong>do</strong></strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>: As Ações e a Legislação Brasileira<br />
<strong>do</strong>res, a ONG representa também o interesse da comunidade que, como entidade<br />
externa à empresa, pode acompanhar efetivamente as questões relativas<br />
a legislação e recomendações éticas, principalmente <strong>no</strong> que diz respeito ao<br />
caráter confidencial das informações e aos direitos trabalhistas.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, para as ONGs, a cooperação com as empresas pode<br />
significar uma ampliação <strong>do</strong> alcance de suas atividades, crian<strong>do</strong> maiores vínculos<br />
de solidariedade e reforçan<strong>do</strong> as intervenções de prevenção e assistência<br />
junto à comunidade. Significa ainda mais uma possibilidade de ampliação<br />
de fontes de recursos financeiros nacionais, que contribui para seus<br />
esforços de sustentação financeira.<br />
A exigência técnica <strong>do</strong>s programas de <strong>AIDS</strong> das empresas reforçou,<br />
<strong>no</strong>s a<strong>no</strong>s 90, a necessidade de profissionalização das ONGs. Para fazer frente<br />
a essa demanda, foi realiza<strong>do</strong> um significativo investimento na produção de<br />
materiais educativos e um substantivo incremento <strong>no</strong>s salários de profissionais<br />
especializa<strong>do</strong>s em atuar em locais de trabalho.<br />
Respostas Governamentais<br />
Em parceria com empresas públicas e privadas, o Gover<strong>no</strong> Brasileiro<br />
vem implementan<strong>do</strong>, por quase duas décadas, uma série de programas e<br />
projetos bem-sucedi<strong>do</strong>s na prevenção e assistência ao <strong>HIV</strong>/<strong>AIDS</strong> para trabalha<strong>do</strong>res.<br />
Com isso, o programa brasileiro vem se tornan<strong>do</strong> referência para<br />
diversos países em desenvolvimento.<br />
Numa perspectiva histórica, destacam-se algumas das principais ações<br />
e políticas implementadas pelo Gover<strong>no</strong> <strong>do</strong> Brasil.<br />
A Coordenação Nacional de DST/<strong>AIDS</strong> da Secretaria de Políticas de<br />
Saúde <strong>do</strong> Ministério da Saúde, originalmente constituída em 1988 como Programa<br />
Nacional de Prevenção e Controle das DST/<strong>AIDS</strong>, aproveitou a experiência<br />
das organizações da sociedade civil em locais de trabalho e implantou um<br />
Programa de Prevenção das DST/<strong>AIDS</strong> chama<strong>do</strong> “<strong>AIDS</strong> nas Empresas”. Esse<br />
Programa, hoje de<strong>no</strong>mina<strong>do</strong> “Prevenção de DST/<strong>AIDS</strong> <strong>no</strong> Local de <strong>Trabalho</strong>”,<br />
tem como missão formar monitores e multiplica<strong>do</strong>res de informação nas<br />
empresas públicas e privadas, <strong>no</strong>s sindicatos e <strong>no</strong>s diversos segmentos organiza<strong>do</strong>s<br />
da sociedade.<br />
Muitos esta<strong>do</strong>s brasileiros possuem Coordenações de DST/<strong>AIDS</strong> ou CRTs<br />
– Centros de Referência e Treinamento em <strong>AIDS</strong>, que apóiam e orientam ações