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seja, no controle dos controladores, sejam realizados
mensalmente para uma correta fiscalização
dos teores de flúor na água, permitindo
avaliações globais do processo que visem à
4, 16, 25
manutenção da regularidade do benefício.
Segundo dados inicialmente fornecidos
pelo laboratório da Sabesp, 21 a média resultante
do teor de flúor na água distribuída
para consumo era de 0,8 ppm F, bem diferente
dos resultados por nós encontrados,
em que o número de amostras inaceitáveis
(acima de 0,8 ppm F) foi superior, enfatizando,
assim, a importância do heterocontrole.
Ressaltando um fator positivo, durante
a execução do presente trabalho, fomos informados,
por meio da empresa de saneamento,
que medidas estavam sendo tomadas frente
aos teores de flúor encontrados, de acordo
com o proposto pela Vigilância Sanitária
local, com a reabertura de dois poços soterrados,
onde pudemos comprovar um aumento
de amostras aceitáveis nas duas coletas do
mês de julho, de 55,6% e de 83,4%, respectivamente
(fig. 1).
Fenômeno semelhante ocorreu no município
de Santos/SP. Segundo Manfredini, 11
após obter primeiramente (maio a julho de
1990) 60,9% de amostras aceitáveis, o heterocontrole
em Santos detectou 94,4% e 100%
de amostras aceitáveis, em 1992 e 1993, respectivamente.
Dessa maneira, percebe-se claramente
a influência que um sistema de heterocontrole
exerce na melhoria da qualidade
da água fluoretada, quando feito de maneira
eficiente. Há 30 anos tem sido observada a
ingestão de flúor tem se tornado acessível por
meio de fontes voluntárias e involuntárias,
havendo uma grande expansão e variedade na
utilização de produtos fluoretados disponíveis
ao consumidor. Isso torna esse elemento químico
de grande importância para a vigilância
4, 15, 17, 28
sanitária.
Uma vez que mais de 50% do consumo
diário de flúor é derivado da água ingerida
(Stannard) 26 e que o teor de flúor na água
está relacionado com o grau de fluorose (Dean
Thylstrup, 7 Fejerskov 27 ), faz-se necessário considerar
o preparo de alimentos e bebidas para
crianças em estágio de desenvolvimento préeruptivo
do esmalte dentário.
UNIMEP • Universidade Metodista de Piracicaba
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TABELA 1. CONCENTRAÇÃO DE FLÚOR (PPM) NA ÁGUA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO, COLETADA NO INÍCIO E NO
FINAL DOS MESES DE MAIO A JULHO NOS 18 LOCAIS SELECIONADOS. LINS/SP, 2002.
N Bairro Maio I MaioII JunhoI JunhoII Julho I JulhoII Média
01 Jardim Morumbi 0,9 0,87 0,83 0,9 0,8 0,75 0,8
02 Jardim União 0,85 0,85 0,8 0,85 0,78 0,75 0,83
03 Bom Viver 0,9 0,9 0,85 0,9 0,78 0,75 0,83
04 Centro 0,88 0,95 0,91 0,92 0,86 0,8 0,83
05 Cohab Cris 0,85 0,9 0,85 0,85 0,8 0,75 0,84
06 Centro 0,9 0,91 0,92 0,88 0,88 0,81 0,85
07 Pazzeto 0,88 0,91 0,9 0,9 0,83 0,8 0,86
08 Santa Maria 0,91 0,92 0,9 0,9 0,76 0,75 0,86
09 São João 0,9 0,93 0,9 0,85 0,86 0,78 0,87
10 Santa Therezinha 0,88 0,88 0,9 0,85 0,77 0,75 0,87
11 Garcia 0,9 0,92 0,93 0,84 0,8 0,8 0,87
12 Jardim Pinheiro 0,88 0,91 0,96 0,85 0,85 0,85 0,88
13 Jardim Arapuã 0,9 0,9 0,88 0,84 0,75 0,75 0,88
14 Junqueira 0,91 0,95 0,95 0,9 0,85 0,85 0,88
15 Cohab J.F.O.R 0,95 0,98 0,94 0,85 0,8 0,8 0,88
16 Jardim Fortaleza 0,91 0,93 0,9 0,91 0,91 0,83 0,89
17 Ribeiro 0,95 0,93 0,88 0,9 0,86 0,82 0,9
18 Centro 0,95 0,94 0,88 0,86 0,81 0,8 0,9
CONCENTRAÇÃO MÉDIA DE FLÚOR NA ÁGUA PARA CONSUMO 0.86
Rev. Fac. Odontol. Lins, Piracicaba, 16 (1): 22-28, 2004