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Centro Universitário do Triangulo - Secretaria de Estado de Saúde ...

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11<br />

profundas transformações sociais e econômicas ocorridas no século XX. Assim, a<br />

expectativa <strong>de</strong> vida <strong>do</strong> brasileiro, atualmente, é <strong>de</strong> aproximadamente 71,9 anos (IBGE,<br />

2006), refletin<strong>do</strong> o processo <strong>de</strong> envelhecimento da população, com aumento contínuo e<br />

significativo da população <strong>de</strong> i<strong>do</strong>so. Com o incremento da expectativa <strong>de</strong> vida, os<br />

problemas nos setores sócio-econômicos e <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> agravam-se. Isto ocorreu pela<br />

mudança no perfil epi<strong>de</strong>miológico que acarreta gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>spesas com tratamentos<br />

médicos e hospitalares, ao mesmo tempo em que se configura como um <strong>de</strong>safio para as<br />

autorida<strong>de</strong>s sanitárias, em especial no que diz respeito à implantação <strong>de</strong> novos mo<strong>de</strong>los<br />

e méto<strong>do</strong>s para assistência à saú<strong>de</strong>. O i<strong>do</strong>so necessita <strong>de</strong> mais serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, as<br />

internações hospitalares são mais freqüentes e o tempo <strong>de</strong> ocupação <strong>do</strong> leito é maior<br />

quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a outras faixas etárias. Em geral, as <strong>do</strong>enças <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos são crônicas<br />

e múltiplas, perduran<strong>do</strong> por vários anos e exigin<strong>do</strong> acompanhamento médico e <strong>de</strong><br />

equipes multidisciplinares e intervenções contínuas (GORDILHO et. al., 2000;<br />

KILSZTAJN et. al., 2003).<br />

No Brasil, na década <strong>de</strong> 90, iniciaram mobilizações <strong>de</strong> órgãos governamentais<br />

sobre a repercussão <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so, e com a concordância da socieda<strong>de</strong> civil, o que repercutiu<br />

na aprovação da Lei 8.842, <strong>de</strong> 04 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1994, que passou a constituir a Política<br />

Nacional <strong>do</strong> I<strong>do</strong>so (PNI). As diretrizes da PNI (1990) propunham diversas metas <strong>de</strong><br />

assistência ao i<strong>do</strong>so, surgin<strong>do</strong> o atendimento <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so no <strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Convivência. O<br />

objetivo <strong>do</strong> centro <strong>de</strong> convivência é promover a integração <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so na família, entre<br />

outros i<strong>do</strong>sos e outras gerações, contribuin<strong>do</strong> para a sua socialização e autonomia,<br />

proporcionan<strong>do</strong> um envelhecimento ativo e saudável (GOMES, 2001).<br />

Além das transformações <strong>de</strong>scritas anteriormente, o Brasil tem experimenta<strong>do</strong><br />

uma transição epi<strong>de</strong>miológica, com alterações relevantes no quadro <strong>de</strong><br />

morbimortalida<strong>de</strong>.<br />

As <strong>do</strong>enças infectocontagiosas, na década <strong>de</strong> 1950, representavam 40% das<br />

mortes registradas no país, hoje são responsáveis por menos <strong>de</strong> 10% <strong>de</strong>stas mortes<br />

(Ministério da Saú<strong>de</strong> (MS), 1999). O oposto ocorreu em relação às <strong>do</strong>enças<br />

cardiovasculares nesta mesma década eram responsáveis por 12% das mortes,<br />

representan<strong>do</strong> hoje mais <strong>de</strong> 40% <strong>do</strong> total <strong>de</strong> mortes, ou seja, em menos <strong>de</strong> 40 anos, o<br />

Brasil passou <strong>de</strong> um perfil <strong>de</strong> morbimortalida<strong>de</strong> típico <strong>de</strong> uma população jovem, para<br />

um perfil caracteriza<strong>do</strong> por enfermida<strong>de</strong>s crônicas (CHAIMOWICZ, 1997;

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