You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
F<<strong>br</strong> />
elizes os que têm fome e sede de justiça. A<<strong>br</strong> />
frase bíblica teria sido pronunciada há 2000<<strong>br</strong> />
anos. Tem um significado tão forte que<<strong>br</strong> />
Gandhi, símbolo maior do pacifismo, chegou a dizer:<<strong>br</strong> />
se todos os escritos religiosos fossem destruídos,<<strong>br</strong> />
bastava o Sermão da Montanha permanecer intacto<<strong>br</strong> />
para que estivesse tudo salvo.<<strong>br</strong> />
Pois bem, neste 15 de agosto a Justiça <strong>com</strong>pleta 176<<strong>br</strong> />
anos no <strong>Brasil</strong> e 130 anos no <strong>Pará</strong>. A palavra justiça<<strong>br</strong> />
remonta séculos, passando pela fase áurea dos<<strong>br</strong> />
filósofos da Grécia antiga até chegar a balança da<<strong>br</strong> />
idade média.<<strong>br</strong> />
Fome<<strong>br</strong> />
Mas seria injustiça não ressaltar, nesta<<strong>br</strong> />
e<<strong>br</strong> />
data, a<<strong>br</strong> />
sede de<<strong>br</strong> />
justiça!<<strong>br</strong> />
importância da Justiça para os tempos modernos.<<strong>br</strong> />
Não se trata de trocadilho. É verdade que a história<<strong>br</strong> />
da humanidade não se escreve sem desafetos. Talvez<<strong>br</strong> />
não se escreva a contento. E a culpa disso não é a<<strong>br</strong> />
Justiça. “Se os homens convivessem <strong>com</strong>o irmãos<<strong>br</strong> />
não precisaríamos de Justiça”, disseAristóteles. Mas<<strong>br</strong> />
sem ela, <strong>com</strong> certeza, o desequilí<strong>br</strong>io de forças, no<<strong>br</strong> />
jogo do poder, talvez caminhasse em proporções<<strong>br</strong> />
maiores. Pior ainda: sem ela, o que seria dos mais<<strong>br</strong> />
fracos?<<strong>br</strong> />
Assim, nos resta parabenizá-la. Viva os 176 anos da<<strong>br</strong> />
Justiça no <strong>Brasil</strong> e 130 anos da Justiça no <strong>Pará</strong>!<<strong>br</strong> />
E por falar em 15 de agosto, nunca é demais lem<strong>br</strong>ar<<strong>br</strong> />
que a data é importante para os paraenses: marca a<<strong>br</strong> />
Adesão do <strong>Pará</strong> à Independência. No ano de 1823,<<strong>br</strong> />
naquele dia, o Bispo D. Romualdo de Souza Coelho<<strong>br</strong> />
a<strong>com</strong>panhado de outras autoridades, em cerimônia<<strong>br</strong> />
realizada no Palácio do Governo, proclama a adesão<<strong>br</strong> />
da província à Independência do <strong>Brasil</strong>. Mas isso já é<<strong>br</strong> />
outra história.<<strong>br</strong> />
*Paulo Rocha<<strong>br</strong> />
Nutrição é o que interessa<<strong>br</strong> />
Ao contrário do que muita gente pensa, o Programa<<strong>br</strong> />
Fome Zero do presidente Lula não é assistencialista<<strong>br</strong> />
nem tão pouco populista. Trata-se de um programa<<strong>br</strong> />
de inclusão social, que tem, entre outras prioridades,<<strong>br</strong> />
a segurança alimentar <strong>com</strong>o referência. O Fome Zero<<strong>br</strong> />
é, <strong>com</strong>o se sabe, um conjunto de políticas publicas. E,<<strong>br</strong> />
sendo assim, menos importante é distribuir<<strong>br</strong> />
alimentos, e mais importante é propiciar renda,<<strong>br</strong> />
emprego e o resgate da cidadania. Além do mais<<strong>br</strong> />
trata-se de um programa eminentemente nutricional,<<strong>br</strong> />
educando e orientando o que o povo deve <strong>com</strong>er. E<<strong>br</strong> />
mais ainda, o Fome Zero é o inicio de uma<<strong>br</strong> />
mobilização social pela reconstrução da cidadania<<strong>br</strong> />
estilhaçada.<<strong>br</strong> />
*Deputado Federal<<strong>br</strong> />
<strong>Edição</strong> <strong>16</strong> <strong>Pará</strong>+ 48 13