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Edição 16 Belém-Pará-Brasil para+@cirios.com.br

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ornatos nem legenda.<<strong>br</strong> />

Só na segunda expedição de reconhecimento,<<strong>br</strong> />

enviada em 1503, sob as ordens de Gonçalo Coelho,<<strong>br</strong> />

de que também participou Américo Vespúcio,<<strong>br</strong> />

trouxeram o oficial Marco de Posse do nosso<<strong>br</strong> />

achamento, talhado em pedra marmórea, <strong>com</strong> 2,5 m<<strong>br</strong> />

de alto, contendo as insígnias do reino e a cruz da<<strong>br</strong> />

Ordem entalhadas em alto relevo. Esse marco, sem<<strong>br</strong> />

ponta de dúvida o mais importante de todos, por<<strong>br</strong> />

simbolizar oficialmente o domínio das novas terras<<strong>br</strong> />

por Portugal, esteve “perdido” por muitos anos e<<strong>br</strong> />

encontra-se, atualmente, no Centro Histórico de<<strong>br</strong> />

O marco da Posse, no mirante da “cidade alta”,<<strong>br</strong> />

em Porto Seguro. Ao fundo, Igreja de Nsa. Sra. da Pena<<strong>br</strong> />

e Casa da Câmara e Cadeia ( hoje Museu ).<<strong>br</strong> />

visibilidade, a fim de garantir a posse das novas<<strong>br</strong> />

terras.<<strong>br</strong> />

Assim é que já em 1501 Portugal enviou a primeira<<strong>br</strong> />

expedição de reconhecimento a estas bandas, sob o<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>ando de Gaspar de Lemos e da qual participou<<strong>br</strong> />

Américo Vespúcio, que alcançou a costa do Rio<<strong>br</strong> />

Grande do Norte a 17 de julho, à altura do Cabo de<<strong>br</strong> />

São Roque, sendo ali chantado o marco de posse mais<<strong>br</strong> />

antigo do País, no ponto correspondente hoje à<<strong>br</strong> />

cidade de Touros, distante 83 km de Natal, marco<<strong>br</strong> />

quinhentista em tudo semelhante ao padrão<<strong>br</strong> />

encontrado em Cananéia (SP). A peça, considerada<<strong>br</strong> />

pelos habitantes <strong>com</strong>o uma pedra milagrosa, e que<<strong>br</strong> />

por esse motivo lhes retirava pedaços para fazer chá,<<strong>br</strong> />

foi transladada para o Forte dos Reis Magos, na<<strong>br</strong> />

capital potiguar, protegida em sala adequada para tal,<<strong>br</strong> />

uma réplica tendo sido instalada na Praia dos<<strong>br</strong> />

Marcos, em Touros. Trata-se, o original, de uma<<strong>br</strong> />

coluna retangular de 1,32 m de <strong>com</strong>primento, em<<strong>br</strong> />

pedra lioz (mármore de Lisboa), que ostenta em<<strong>br</strong> />

relevo, em uma das faces, as armas do rei de Portugal,<<strong>br</strong> />

encimadas pela cruz da Ordem de Cristo, sem<<strong>br</strong> />

Primeiro marco, encontrado em Touros (RN);<<strong>br</strong> />

está no Forte dos Reis Magos, em Natal.<<strong>br</strong> />

44 <strong>Pará</strong>+ <strong>Edição</strong> <strong>16</strong>

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