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Vol 13 - Nº 3

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Neves J, et al. Uso de Stents no Tratamento da Coarctação da Aorta. Rev Bras Cardiol Invas 2005; <strong>13</strong>(3): 153-166.<br />

plasia do istmo aórtico e obstrução leve, onde o uso<br />

de stents, indubitavelmente, oferece melhor evolução<br />

em termos de redução de gradiente e incidência de<br />

obstrução residual ou recorrente 47 . Portanto, os stents<br />

para CoA devem ser considerados uma alternativa à<br />

aortoplastia com balão primariamente em adolescentes<br />

e adultos, com vários padrões anatômicos de CoA<br />

nativa ou pós-operatória. Nestes pacientes, a possibilidade<br />

de causar uma lesão fixa não é problemática e<br />

os riscos de trauma vascular decorrentes do uso de<br />

bainhas maiores, necessárias à liberação das próteses,<br />

são menores. Há uma tendência atual em tratar pacientes<br />

mais jovens com CoA, assim que eles atinjam peso<br />

acima de 25 kg (geralmente após 7-8 anos de idade) 48 .<br />

Certos pacientes com hipoplasia de arco aórtico também<br />

podem se beneficiar do implante de stent nesta<br />

localização 49,50 . Vários relatos clínicos iniciais têm<br />

demonstrado a viabilidade, segurança e efetividade<br />

imediata e em médio prazo desta técnica, em pacientes<br />

com CoA nativa e recorrente 24,28,30,43,47,50-57 . Até o<br />

momento, nenhum ensaio clínico controlado foi publicado<br />

comparando as diferentes formas de tratamento<br />

(cirurgia, aortoplastia com balão e implante de stent)<br />

para CoA em diversas faixas etárias. No entanto, esta<br />

evolução de uma forma de tratamento para outra, como<br />

observada em outras áreas da medicina, não foi baseada<br />

em ensaios controlados. A evidência é amplamente,<br />

se não apenas, derivada de estudos observacionais<br />

longitudinais 58 .<br />

TÉCNICA DE IMPLANTE<br />

A técnica de implante de stents (Figuras 4 a 6) na<br />

aorta tem progressivamente evoluído desde sua descrição<br />

Figura 4 - Aortografias em perfil esquerdo (A) e em oblíqua anterior direita com discreta angulação caudal (B). Um cateter Berman angiográfico<br />

foi posicionado no arco por via anterógrada, depois de punção transeptal. A coarctação é localizada e mede menos que 3 mm, em seu menor<br />

diâmetro. O istmo tem dimensões conservadas (20 mm). Em C, um cateter-balão de 8 mm de diâmetro é utilizado para pré-dilatação da lesão.<br />

Figura 5 - Em A, nota-se um stent CP coberto sendo posicionado no local da lesão. Em B e C, os balões internos e externos do cateterbalão<br />

BIB são insuflados seqüencialmente.<br />

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