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Vol 13 - Nº 3

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Pilla CB, Nogueira AJS. Manejo Híbrido da Síndrome da Hipoplasia do Ventrículo Esquerdo. Rev Bras Cardiol Invas 2005; <strong>13</strong>(3):<br />

176-184.<br />

Figura 8 - A: Cateter-balão e stent posicionados no septo interatrial; B: Migração do stent para o átrio direito e C: Sepultamento do stent<br />

na veia cava inferior.<br />

tos foram realizados com 1 mês e 4 meses de seguimento.<br />

Ao final, persiste CIA restritiva, com gradiente<br />

instantâneo máximo interatrial (estimado pelo ecocardiograma)<br />

de 12 mmHg. Como o paciente não apresenta<br />

edema pulmonar no controle radiológico, tem<br />

SATO 2<br />

entre 68-72%, é levemente taquipnéico e apresenta<br />

adequado ganho pondero-estatural, optou-se por<br />

não intervir novamente no septo interatrial até a realização<br />

do estágio 2 (em breve). O paciente 2 necessitou<br />

atriosseptostomia com balão, dois meses e meio<br />

após o procedimento híbrido, apresentando melhora<br />

imediata do gradiente transseptal, incremento da oxigenação<br />

sistêmica e resolução do edema pulmonar.<br />

Não foi necessário ajuste posterior das bandagens das<br />

artérias pulmonares em ambos pacientes em seguimento<br />

clínico. O paciente 1 foi estudado com cintilografia<br />

perfusional pulmonar aos 3 meses de seguimento, apresentando<br />

perfusão simétrica entre os pulmões (PE 47%;<br />

PD 53%). Em ambos pacientes, também não foi necessária<br />

nova dilatação do stent ductal por re-estenose,<br />

bem como dilatação de células do stent por baixo<br />

fluxo retrógrado no arco aórtico durante o seguimento<br />

clínico. Não houve aparecimento ou progressão do<br />

grau de insuficiência tricúspide, bem como de disfunção<br />

contrátil ventricular direita. Ambos recebem digoxina,<br />

furosemide e ácido acetilsalicílico.<br />

Experiência relatada na literatura<br />

A evidência disponível na literatura relativa ao<br />

estágio 1 da abordagem híbrida para SHVE consiste<br />

de séries de casos isoladas e estão resumidas na Tabela<br />

3. Gibbs et al. 10 demonstraram pela primeira vez a<br />

possibilidade técnica de se realizar o estágio 1 híbrido,<br />

em quatro pacientes portadores de SHVE. Após alguns<br />

anos, Michel-Behnke et al. 6,7 publicaram a sua experiência<br />

em manejo híbrido de SHVE e variantes. Após uma<br />

experiência inicial com 11 pacientes, os autores descrevem<br />

a casuística total com 20 pacientes. A mortalidade<br />

imediata foi de 2 (10%) pacientes; adicionalmente<br />

mais 2 pacientes faleceram após o estágio 1,<br />

enquanto aguardavam na lista para transplante cardíaco.<br />

Dez pacientes foram submetidos ao estágio 2 cirúrgico,<br />

com mortalidade imediata de 10% (1 paciente).<br />

Dois pacientes permanecem no período interestágios<br />

TABELA 3<br />

Experiência em abordagem híbrida para SHVE (estágio 1)<br />

Ref N Stent Mort Seg clínico Proc adicionais Mort<br />

imediata<br />

interestágios<br />

Gibbs et al. 10 , 1993 4 Balão-expansível 50% 5-16 semanas Não Não<br />

Michel-Behnke et al. 6 , 20 Balão-expansível 10% 57-174 dias Redil ou stent adicional; 10%<br />

2003 AST; angiop pulmonar<br />

Galantowicz et al 5 , 29 Balão e 17% 2,5-7 meses AST 10%<br />

2005 auto-expansível<br />

Lim et al. 8 , 2005 5 Auto-expansível 0% ? Não 40%<br />

Bacha et al. 11 , 2006 14 Auto-expansível 21% 3-6 meses AST, revisão BAP 14%<br />

AST= atriosseptostomia com balão, dilatação com balão estático precedida ou não de dilatação com balão com lâminas, implante<br />

de stent em septo interatrial; BAP= bandagens das artérias pulmonares.<br />

182<br />

CarloPilla.p65 182<br />

9/6/2006, 17:44

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