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CLIPPING DO IBRAC 2013

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<strong>CLIPPING</strong> <strong>DO</strong> <strong>IBRAC</strong> N.º 13/<strong>2013</strong> 01 a 07 de abril de <strong>2013</strong><br />

DAYANNE SOUSA - Agencia Estado<br />

SÃO PAULO - O fundador e ex-acionista da Anhembi Morumbi, Gabriel Mário Rodrigues, afirmou à<br />

Agência Estado ter informado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre sua<br />

participação em outra companhia de educação, a Anhanguera. O órgão antitruste decidiu nesta quarta-feira<br />

que irá investigar se houve omissão ou envio de informações enganosas pelo grupo internacional Laureate e<br />

pela Universidade Anhembi Morumbi durante processo de aquisição da instituição de ensino - que já<br />

pertenceu a Rodrigues - pelo grupo.<br />

"Nós prestamos todas as informações e achamos que não haverá problema algum", disse Rodrigues. De<br />

acordo com ele, sua família detém atualmente participação indireta de 7,5% na Anhanguera Educacional por<br />

meio do Fundo de Educação para o Brasil (FEBR). O fundo detém 10% das ações da Anhanguera, conforme<br />

informado em Formulário de Referência entregue em janeiro à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No<br />

documento, a Anhanguera afirma que não possui acionista controlador detentor de mais de 50% de seu<br />

capital social.<br />

Como a família Rodrigues é a principal detentora de ações do FEBR, o conselheiro do Cade, Marcos Paulo<br />

Veríssimo, chegou a afirmar no julgamento desta quarta-feira que a família Rodrigues controla a<br />

Anhanguera. Gabriel nega: "Eu nunca fui controlador da Anhanguera e nem poderia ser".<br />

O Cade julgou e aprovou dois negócios no setor de educação. O primeiro é a compra, pela Laureate, de 49%<br />

da Anhembi Morumbi. O grupo internacional detinha 51% da instituição desde 2005. Outra aquisição<br />

aprovada foi a da Unifec (União para Formação e Cultura do ABC) pela Anhanguera. Apesar da aprovação<br />

sem restrições nos dois casos, o julgamento levantou a necessidade de apurar as possíveis relações entre<br />

diferentes empresas do setor.<br />

Laureate<br />

O grupo educacional Laureate enviou nota sobre a decisão do Cade de investigar o envio de dados. Em texto,<br />

a companhia afirma que contribui com o órgão "com todas as informações de seu conhecimento".<br />

"A Laureate continuará a cooperar com o órgão, contribuindo com todas as informações de seu<br />

conhecimento que se fizerem necessárias, como fez até a presente decisão", disse a empresa no comunicado.<br />

A Laureate ainda acrescentou que "está satisfeita com a aprovação pelo Cade, sem restrições, da operação<br />

em que assumiu a participação total no Instituto Superior de Comunicação Publicitária (ISCP), mantenedor<br />

da Universidade Anhembi Morumbi".<br />

Na última quinta-feira (28), Gabriel Mário Rodrigues se desligou oficialmente da Anhembi Morumbi. Ele<br />

deixou o cargo de reitor da instituição, conforme esperado, após a venda total de participação para a<br />

Laureate.<br />

25<br />

CADE PEDE QUE ÓRGÃOS PÚBLICOS NÃO LIMITEM PEDI<strong>DO</strong> DE CONSIGNA<strong>DO</strong> AO BB<br />

Solicitação veio após o banco comprovar que renunciou à cláusula de exclusividade que mantinha com a<br />

administração pública<br />

Célia Froufe, da Agência Estado<br />

BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) solicitou há pouco que órgãos<br />

públicos, para atenderem as necessidades de servidores, façam contratos com outras instituições financeiras<br />

que não só o Banco do Brasil para ofertar crédito consignado. O pedido do conselheiro Marcos Paulo<br />

Veríssimo veio a reboque da comprovação, apresentada pelo banco oficial, de que está cumprindo o acordo<br />

fechado com o órgão antitruste em outubro do ano passado.<br />

Conforme o relator, o Banco do Brasil apresentou provas de que vem cumprindo todas as exigências que<br />

constavam do Termo de Compromisso de Cessação (TCC) como, por exemplo, a obrigação de renunciar à<br />

cláusula de exclusividade que mantinha com órgãos públicos. Veríssimo relatou, porém, que recebeu uma<br />

série de reclamações de servidores de que não teriam ainda acesso a alternativas de financiamento.<br />

"Nossa decisão não implicava na afirmação de que outros bancos passariam a oferecer esse crédito, apenas<br />

exigia o encerramento de cláusulas do BB que impediam a chegada de outros bancos", lembrou o<br />

conselheiro. "Cada órgão público deve tomar a iniciativa e firmar contratos com outros bancos para que os<br />

servidores tenham acesso a outras instituições. Isso foge ao âmbito de ação do Cade", continuou.<br />

PROBIÓTICA PODE TER REDUZIDA ÁREA DE DISTRIBUIÇÃO<br />

Rua Cardoso de Almeida 788 cj 121 Cep 05013-001 São Paulo-SP Tel Fax 011 3872-2609<br />

www.ibrac.org.br email: ibrac@ibrac.org.br

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