CLIPPING DO IBRAC 2013
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<strong>CLIPPING</strong> <strong>DO</strong> <strong>IBRAC</strong> N.º 13/<strong>2013</strong> 01 a 07 de abril de <strong>2013</strong><br />
A crise da Europa, que afetou fortemente a economia de Portugal, forçou a paralisação de fábricas locais da<br />
Cimpor e levou a uma ociosidade sem precedentes naquelas que continuam operando - no todo, é hoje um<br />
terço da capacidade instalada. O quadro na Argentina, onde atua com a Loma Negra, maior fabricante de<br />
cimento do país, não requer no momento nenhum movimento de expansão agressivo. Apenas aumentos<br />
pontuais, como a unidade de San Juan, na região de Cuyo, anunciada em 2011. Na África, apenas em<br />
Moçambique tem plano de expansão, enquanto em Angola continua em estudos com o parceiro local a<br />
instalação de uma fábrica.<br />
Essa área de negócio, tocada pela holding InterCement, nova dona da Cimpor, prevê um pacote de<br />
investimentos de R$ 2,5 bilhões a R$ 3 bilhões entre o ano passado e 2016. O programa abrange a instalação<br />
de quatro novas fábricas e a expansão de uma unidade já existente em Cezarina, no Estado de Goiás.<br />
A nova onda de crescimento da InterCement/Cimpor, que se tornou a nona maior companhia cimenteira do<br />
mundo, excluídos do ranking vários grupos chineses, visa principalmente manter a participação de mercado<br />
da empresa no país, afirmou José Edison Barros Franco, presidente do conselho de administração a empresa,<br />
ao Valor. "São investimentos defensivos, para que possamos acompanharmos a expansão da demanda",<br />
disse o executivo.<br />
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Com a Cimpor, o grupo Camargo Corrêa passou a dominar 20% do mercado nacional de cimento, tornandose<br />
vice-líder, atrás da Votorantim, que tem quase o dobro de sua participação. Agora, só poderá crescer<br />
organicamente devido às restrições de concentração de mercado. Poderia, hoje, comprar alguém no Norte do<br />
país, mas preferiu um caminho diferente, de investimento direto.<br />
O plano de R$ 2,5 bilhões, destacou o executivo, busca posicionar a empresa em todo o território brasileiro,<br />
pondo os pés, pela primeira vez, na região Norte. Esse mercado é hoje abastecido apenas pelas concorrentes<br />
João Santos e Votorantim, além de material importado.<br />
O projeto Norte, com uma fábrica em Manaus (AM) ou em Santarém (PA), é uma das âncoras do programa.<br />
Dividido em duas fases, pode alcançar R$ 800 milhões de desembolso para produzir 1 milhão de toneladas.<br />
Começa com uma moagem, que custará R$ 390 milhões e tem previsão de iniciar produção no segundo<br />
semestre de 2015. Até lá, vai atender o mercado local com cimento importado de suas fábricas em Portugal.<br />
Ao todo, nas cinco fábricas, a empresa vai ampliar sua capacidade no país em 38% sobre as atuais 14<br />
milhões de toneladas hoje distribuídas em 16 fábricas.<br />
Além da entrada na região Norte, o investimento vai reforçar a posição da InterCement nas demais regiões,<br />
com uma fábrica na Paraíba, a nova linha de Cezarina, em Goiás, a moagem de Cubatão, na Baixada<br />
Santista, e a entrada no Estado do Paraná, em Ponta Grossa. Esse mercado era atendido pela fábrica de Apiaí<br />
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