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número de bytes / 3 dá resto 2 -> adiciona-se o sinal = no final<br />
número de bytes / 3 dá resto 1 -> adiciona-se dois sinais == no final<br />
Introdução aos dispositivos criptográficos<br />
Antes de existir uma mensagem secreta é necessário que exista uma mensagem<br />
clara. A mensagem clara pode ser escondida de tantas formas diferentes quantas<br />
forem criadas pela imaginação humana. Para isto podem ser usados artifícios<br />
que envolvam sons, imagens, símbolos, sinais ou qualquer outra coisa que possa<br />
ser percebida pelos sentidos. Se quisermos, até o gosto de uma refeição ou o<br />
cheiro de um perfume pode ser usado para transmitir uma mensagem secreta.<br />
O fator primordial, analisando a criptologia por este aspecto, são os CINCO<br />
SENTIDOS: visão, audição, tato, olfato e paladar (o sexto sentido deixamos para<br />
a criptanálise ). Todos eles podem ser receptores de mensagens secretas. As<br />
máquinas e os dispositivos podem ser utilizados quando um dos sentidos falha ou<br />
quando quisermos facilitar a percepção de mensagens secretas. Esta é uma das<br />
suas aplicações.<br />
Você deve se lembrar do caso do gás Sarin no metrô de Tóquio. Não que o gás<br />
tenha sido uma mensagem secreta... era secreto porque era invisível! O olfato<br />
humano não detecta o Sarin, ou seja, não recebe a mensagem de perigo. O<br />
"dispositivo" usado pela equipe de socorro foi algo insólito: canários. Utilizaram<br />
a extrema sensibilidade deste pássaro como um detector do gás. Foi muito<br />
estranho ver como o pessoal do socorro entrava nas estações subterrâneas<br />
carregando gaiolas, só que, se o pássaro tivesse um troço... o socorrista voltava<br />
correndo para o ar livre!<br />
Para que um receptor possa receber uma mensagem, a ação de um transmissor<br />
é obrigatória, pois é o transmissor que vai tentar alertar ou fornecer informações<br />
a um dos cinco sentidos do receptor. O agente humano pode usar a fala e os<br />
gestos ou pode fazer uso de máquinas e dispositivos que facilitem e/ou melhorem<br />
a transmissão. Pode-se simplesmente falar em código, mas, para vencer a<br />
distância, também podemos falar em código pelo telefone. Pode-se batucar uma<br />
mensagem secreta ou então usar o telégrafo. Podemos entregar bits gravados<br />
num disquete ou enviá-los pela Internet.<br />
Para que a mensagem secreta enviada pelo transmissor possa chegar ao receptor<br />
é preciso colocá-la num substrato qualquer e escolher um meio de transporte.<br />
Se eu falar algumas palavras em código para um ouvinte-receptor que esteja ao<br />
meu lado, a mensagem é constituída por ondas sonoras (o substrato) que se<br />
propagam pelo ar (o meio)... e depois se perdem. Se eu fizer alguns gestos para<br />
um receptor que esteja me vendo de longe, a mensagem é constituída pelas<br />
"figuras" no espaço que os gestos (o substrato) representam. Mas também é<br />
possível desenhar (meio) mensagens em pedras (substrato), escrevê-las (meio)<br />
em papel (substrato) ou gravá-las (meio) em fitas ou discos magnéticos (meio),<br />
todos processos diferentes, mas que funcionam perfeitamente.<br />
E onde entram os dispositivos criptográficos? São úteis sempre que se queira<br />
agilizar, diminuir a ocorrência de erros e facilitar ou automatizar qualquer