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NAT<br />
Com o crescimento exponencial da utilização da Internet, começa a haver a<br />
possibilidade de uma escassês de endereços IP válidos, ou seja, endereços que<br />
sejam roteáveis na Internet. Nesse contexto, torna-se útil um protocolo que<br />
permita que o crescimento da utilização da rede global não seja freado e<br />
que, ao mesmo tempo, não esgote os endereços que são previstos pelo IPV4<br />
( Internet Protocol Version 4) .<br />
O NAT, que é o protocolo abordado nesse trabalho, vem sendo<br />
largamente utilizado por muitos administradores de rede para atender a essa<br />
demanda.<br />
A razão pela qual o NAT é tão importante é, como já dissemos, que o IPV4<br />
fornece um número limitado de endereços (existem 4 octetos, totalizando 32<br />
bits de endereçamento). Com o advento da RFC 1918, foram criadas regras<br />
que permitiam a utilização de endereços não-roteáveis nas redes locais, evitando<br />
que toda e qualquer máquina que quisesse se conectar a uma rede tivesse que<br />
ser reconhecida por um único e exclusivo endereço em toda a Internet. Com<br />
isso, criam-se redes isoladas. Ainda há a necessidade de essas redes se<br />
comunicarem. É aí que entra a tradução de endereços.<br />
O NAT normalmente em um roteador ou em um firewall, que são<br />
dispositivos que recebem conexões de diferentes redes em seus terminais, como<br />
podemos ver no desenho abaixo: